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Você vai ler sobre um desabamento em um internato islâmico que deixou várias vítimas e suscitou suspeitas sobre uma ampliação em obra. O colapso ocorreu durante a concretagem de um novo andar; autoridades investigam se colunas e fundações foram sobrecarregadas. O texto explica as falhas de segurança e o que isso significa para a confiança nas obras.
- Colapso de prédio escolar durante obra de ampliação
- Pilares e fundação parecem não aguentar a nova carga
- Falta de permissões e fiscalização facilita riscos
- Resgate e identificação das vítimas enfrentam escombros instáveis
- Autoridades anunciam inspeções e revisão das normas
Colapso em escola religiosa em Sidoarjo deixa 36 mortos; obras extras são apontadas como possível causa
Essencial sobre o desabamento que atingiu um internato islâmico em East Java: na manhã de 5 de outubro, um edifício de oração em Al Khoziny, Sidoarjo, cedeu enquanto operários lançavam concreto para um novo pavimento. As autoridades confirmam 36 mortes e relatam que mais de duas dezenas seguem desaparecidas. Investigações iniciais indicam que a obra adicional pode ter sobrecarregado colunas e fundações já existentes.
(Leitura relacionada: https://www.enr.com/articles/61468-indonesia-school-building-collapse-kills-36-construction-expansion-eyed-as-cause)
O que aconteceu no local
- O colapso ocorreu durante o lançamento de concreto para um piso superior.
- Equipes de resgate atuaram inicialmente com ferramentas manuais e depois com escavadeiras, após acordo com familiares.
- Agências enviaram equipes forenses para identificar vítimas por DNA e registros dentários.
- O episódio lembra outros casos de falhas em canteiros, que evidenciam a necessidade de práticas rigorosas de segurança e coordenação pós-desastre, como mostram relatos sobre incidentes e interrupções recentes na indústria da construção.
Investigações e causas apontadas
As apurações vão focar em pontos técnicos. Autoridades e peritos indicam, conforme relatórios iniciais, que a estrutura original não suportou a carga adicional. A equipe do Ministério das Obras Públicas e Habitação (PUPR) foi deslocada ao local para análise forense.
Principais linhas de investigação:
- Verificar dimensões das colunas e capacidade de carga — com base em avaliações de como aumentar resistência e segurança estrutural, especialmente em ampliações, conforme orientações sobre aumentar capacidade e resiliência na construção.
- Checar a capacidade de apoio das fundações e se houve recalculo estrutural adequado.
- Revisar o procedimento de cura do concreto durante a concretagem e se o escoramento temporário foi projetado corretamente.
- Apurar se houve escoramento temporário adequado — a falta de escoramento é um fator recorrente em colapsos comparáveis, como em relatórios sobre falhas estruturais anteriores que apontaram riscos de projeto e manutenção.
- Determinar se a expansão tinha autorização técnica e legal — a ausência de alvarás e de due diligence pode agravar responsabilidades, conforme checklist de due diligence para empreendimentos.
Fontes jornalísticas e relatórios técnicos, como o publicado em https://www.enr.com/articles/61468-indonesia-school-building-collapse-kills-36-construction-expansion-eyed-as-cause, têm sido citados por analistas para contextualizar a hipótese de sobrecarga por ampliação.
Contexto sísmico e logística de resgate
Um terremoto de magnitude 6,0 ocorreu em 30 de setembro na região marítima perto de Sumenep, a cerca de 150 km do local. Esse tremor deixou o entulho mais instável e complicou as operações de salvamento, ainda que agências não tenham ligado diretamente o abalo ao colapso do edifício. A coordenação de resposta e a organização de limpeza emergencial ganham importância em cenários assim, conforme ações de coordenação profissional relatadas em textos sobre reuniões de engenheiros para limpeza e recuperação após desastres.
Panorama regulatório e práticas de construção
O caso expõe problemas recorrentes: muitas construções crescem sem projeto profissional ou autorização formal, especialmente em áreas de rápida expansão urbana.
- Relatórios do PUPR apontaram que menos de 20% das edificações privadas e institucionais fora de Jacarta possuíam alvará válido em 2023.
- Muitas escolas religiosas (pesantren) ampliam prédios de forma escalonada, sem revisão técnica completa — um padrão que eleva riscos e impactos socioambientais, também discutidos em textos sobre os impactos das obras de urbanização nas comunidades locais.
A falta de fiscalização e a cultura de improviso tornam imprescindíveis programas de gestão de segurança e compliance: desde o envolvimento da diretoria na segurança até práticas rotineiras de prevenção no canteiro, temas abordados em conteúdos sobre por que a segurança deve ser pauta da diretoria e sobre o diálogo diário de segurança no canteiro.
Medidas do governo e próximos passos
- O Ministério das Religiões ordenou inspeções imediatas em prédios semelhantes na província.
- Resultados das perícias do PUPR e da agência nacional de mitigação de desastres (BNPB) devem orientar mudanças nas checagens de conformidade de códigos de construção.
- Investigações oficiais vão determinar responsabilidades e possíveis falhas administrativas ou técnicas.
- A adoção de programas de revisão de projetos e de preparação para interrupções pode reduzir riscos futuros, alinhando-se a práticas para proteger projetos de infraestrutura contra incertezas.
Para análises de fundo e comparação com outros incidentes estruturais, ver também: relato de colapso de ponte ferroviária que causou mortes e coberturas sobre acidentes por queda de estruturas em obras.
Conclusão
O desabamento no internato de Al Khoziny expôs falhas graves: 36 mortos, dezenas desaparecidos e indícios claros de sobrecarga das colunas e fundações, falta de licenças e de fiscalização. O tremor recente complicou o resgate, mas não elimina a responsabilidade técnica nem as falhas de segurança já presentes.
A investigação do PUPR, da BNPB e das equipes forenses deve apontar causas e atribuir responsabilidades. É preciso exigir transparência, revisão de normas e medidas concretas — projeto, alvará e escoramento adequado — para proteger vidas e restaurar a confiança pública. A recuperação e as lições aprendidas também passam por avaliar impactos ambientais e sociais das intervenções, conforme abordado em materiais sobre impactos ambientais de obras.
Fonte e leitura adicional:
- Matéria relacionada: https://www.enr.com/articles/61468-indonesia-school-building-collapse-kills-36-construction-expansion-eyed-as-cause
- Orientações práticas: https://dicasdereforma.com.br
Outros casos e recursos úteis:

Adalberto Mendes, um nome que ressoa com a solidez do concreto e a precisão dos cálculos estruturais, personifica a união entre a teoria e a prática da engenharia. Professor dedicado e proprietário de uma bem-sucedida empresa de construção, sua trajetória é marcada por uma paixão que floresceu na infância, alimentada pelo sonho de erguer edifícios que moldassem o horizonte. Essa fascinação precoce o impulsionou a trilhar o caminho da engenharia, culminando em uma carreira onde a sala de aula e o canteiro de obras se complementam, refletindo seu compromisso tanto com a formação de novos profissionais quanto com a materialização de projetos ambiciosos.