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Você está prestes a ler sobre a decisão da EPA que permite à Dakota do Norte gerir seus próprios resíduos de carvão. Agora o estado pode liberar licenças para aterros e reservatórios de cinzas. Grupos ambientais alertam para riscos à água e à saúde. A matéria explica o que muda para sua comunidade, as defesas do governo e as críticas. Fonte e reportagem original: https://www.enr.com/articles/61918-north-dakota-joins-growing-list-of-states-with-coal-ash-disposal-oversight
- Dakota do Norte agora administra o descarte de cinzas de carvão.
- O estado passa a emitir permissões para lagoas e aterros de resíduos de queima de carvão.
- Grupos ambientais alertam que programas estaduais podem não proteger adequadamente a água.
- Autoridades dizem que a aprovação apoia empregos, energia e extração de minerais das cinzas.
- Grande parte das cinzas de carvão já é reaproveitada em vez de ser enterrada.
Dakota do Norte assume controle sobre resíduos de carvão aprovado pela EPA
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) autorizou a Dakota do Norte a gerir seu próprio programa de resíduos de combustão de carvão (CCR). A decisão, formalizada em 5 de novembro, transfere ao departamento ambiental estadual a responsabilidade por emitir licenças para aterros e lagoas de CCR. Veja a cobertura original em https://www.enr.com/articles/61918-north-dakota-joins-growing-list-of-states-with-coal-ash-disposal-oversight
Principais pontos
- Decisão anunciada em 5 de novembro permite que o estado emita licenças para descarte de CCR.
- A Dakota do Norte é o quarto estado a receber essa autoridade, depois da Geórgia, Virgínia Ocidental e Ohio.
- A EPA avaliou o pedido e concluiu que o programa atende às normas federais após revisar comentários públicos.
- A agência estendeu prazos de conformidade, permitindo envio conjunto de relatórios até 8 de fevereiro de 2027.
- Em 2023, cerca de 69% do carvão residual nos EUA foi reaproveitado, segundo a indústria.
O que mudou
- A EPA aprovou a aplicação da Dakota do Norte para administrar o programa CCR.
- A partir da aprovação, o Departamento de Qualidade Ambiental do estado passa a emitir autorizações para unidades de disposição.
- A administração federal sinaliza trabalho com outros estados e já analisou proposta de Wyoming.
- A regra publicada unifica prazos de relatórios até fevereiro de 2027, permitindo entrega consolidada.
Contexto regulatório
- CCR inclui materiais como cinzas volantes, cinza de fundo, escória de caldeira e resíduos de dessulfurização.
- A aprovação estadual seguiu avaliação técnica da EPA que considerou requisitos federais.
- A atual administração tem priorizado medidas para fortalecer a indústria do carvão, incluindo recentes medidas federais para ampliar o uso do carvão e apoiar a segurança da rede elétrica.
- Ao mesmo tempo, a agência tem estudado alterações mais amplas nas normas, como propostas para revogar ou revisar regras de emissões de usinas e discutir mudanças relativas ao tratamento de efluentes — veja iniciativas da EPA para revisar regulamentos de água residuais do setor de energia.
- A extensão de prazos visa reduzir a sobrecarga administrativa permitindo relatórios agregados sobre unidades de CCR.
- Para leitura complementar e origem da notícia: https://www.enr.com/articles/61918-north-dakota-joins-growing-list-of-states-with-coal-ash-disposal-oversight
Reações e preocupações
- A EPA defendeu a decisão, dizendo que especialistas locais podem equilibrar proteção ambiental e desenvolvimento econômico.
- Autoridades estaduais destacaram décadas de experiência na regulação e o potencial de extrair elementos de terras raras e outros minerais críticos dos resíduos, o que pode favorecer a segurança econômica e energética. Projetos de grande escala para armazenamento e descarte têm sido debatidos em outros setores, oferecendo comparativos úteis sobre riscos e gestão, como projetos de repositórios de resíduos em grande escala.
- Grupos ambientais contestaram a transferência de autoridade, afirmando que licenças já emitidas permitiram não conformidades e que a aplicação federal deveria exigir correções mais rígidas. Casos de contaminação e as ordens judiciais relacionadas à limpeza mostram precedentes de riscos que preocupam as comunidades — por exemplo, ações envolvendo a limpeza de resíduos tóxicos e ordens judiciais.
- A indústria reporta alta taxa de reaproveitamento do material, com mais da metade da produção sendo usada beneficamente por quase uma década.
O que você pode fazer — participação e fiscalização
- Acompanhe as autorizações estaduais e participe das consultas públicas previstas para avaliar novas licenças. Consulte guias sobre como a participação pública pode influenciar avaliações e decisões. A realização de avaliações de impacto ambiental claras e acessíveis é fundamental para proteger comunidades próximas.
- Exija transparência nos processos e verifique se as instituições divulgam relatórios de conformidade e monitoramento. Para ações locais e contratos é recomendável observar práticas de due diligence ambiental em imóveis e instalações industriais.
- Cobrar limites claros sobre a qualidade da água e planos de contingência reduz riscos à saúde. Casos de grandes obras e desastres ambientais ajudam a entender impactos potenciais: obras e desastres ambientais trazem lições sobre prevenção e resposta.
Conclusão
A EPA autorizou a Dakota do Norte a assumir o controle sobre os resíduos de combustão de carvão (CCR). Isso significa que o estado agora pode emitir licenças para aterros e lagoas — simples na teoria, complexo na prática.
Há ganhos potenciais: empregos locais, apoio à produção de energia e aproveitamento de materiais para extração de minerais críticos. Mas há riscos reais: grupos ambientais alertam para efeitos na água e na saúde das comunidades. O que muda para você? Acompanhe as autorizações estaduais e os prazos unificados até 8 de fevereiro de 2027. Participe das consultas públicas, cobre transparência e fiscalize as ações locais.
No fim, a decisão é um equilíbrio entre promessas econômicas e incertezas ambientais. Para detalhes adicionais e desdobramentos acompanhe a matéria original: https://www.enr.com/articles/61918-north-dakota-joins-growing-list-of-states-with-coal-ash-disposal-oversight
Quer se aprofundar e acompanhar desdobramentos? Leia mais artigos em https://dicasdereforma.com.br.

Adalberto Mendes, um nome que ressoa com a solidez do concreto e a precisão dos cálculos estruturais, personifica a união entre a teoria e a prática da engenharia. Professor dedicado e proprietário de uma bem-sucedida empresa de construção, sua trajetória é marcada por uma paixão que floresceu na infância, alimentada pelo sonho de erguer edifícios que moldassem o horizonte. Essa fascinação precoce o impulsionou a trilhar o caminho da engenharia, culminando em uma carreira onde a sala de aula e o canteiro de obras se complementam, refletindo seu compromisso tanto com a formação de novos profissionais quanto com a materialização de projetos ambiciosos.