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Você vai acompanhar como a maior parte dos prédios de Nova York já começou o processo de conformidade com a nova lei da cidade para reduzir emissões de carbono e migrar aparelhos a eletricidade. O texto explica os passos que proprietários e gestores estão tomando, as dificuldades com contratados e custos, e as opções de apoio técnico e financeiro. Leia para entender o impacto no seu prédio e no seu bolso. Para contexto adicional, veja a reportagem original: https://www.enr.com/articles/61653-most-nyc-buildings-have-begun-local-law-97-emissions-compliance-process
- Quase todos os prédios cobertos iniciaram o processo de conformidade com a lei.
- A lei pede reduzir emissões e trocar aparelhos a óleo e gás por elétricos até o meio do século.
- Profissionais registrados devem certificar as emissões e podem haver multas por descumprimento.
- Proprietários enfrentam falta de empreiteiros e altos custos; há guias e fundos para ajudar.
- A lei virou tema político, com propostas para reforçar, ajustar ou suspender a aplicação.
O que você precisa saber sobre a conformidade dos edifícios com a Lei Local 97
Quase 94% dos edifícios de Nova York sujeitos à Lei Local 97 deram passos formais este ano: registraram documentos, pediram prorrogações até 31 de dezembro ou estão em conversas com o Departamento de Edifícios para definir como vão cumprir, segundo a prefeitura. Se você administra ou mora em um prédio maior que 25.000 pés², estas ações são parte do processo que afeta seu imóvel agora — entenda também como a legislação afeta investimentos imobiliários e decisões de gestão. Mais detalhes sobre o movimento inicial podem ser consultados em: https://www.enr.com/articles/61653-most-nyc-buildings-have-begun-local-law-97-emissions-compliance-process
Principais fatos
- 94% dos prédios cobertos tomaram medidas formais para 2024.
- A lei exige reduções progressivas de emissões, com meta de net-zero até 2050 para prédios grandes.
- Proprietários precisam de um profissional registrado para certificar relatórios anuais de emissões.
- Processos judiciais recentes contra a lei foram rejeitados por um painel de juízes em maio.
O que a lei exige e prazos
- A lei cobre edifícios com mais de 25.000 pés².
- Metas:
- Reduzir emissões em 40% até 2030.
- Reduzir emissões em 80% até 2050.
- Alcançar net-zero até 2050.
- Um profissional registrado precisa certificar se suas emissões anuais estão dentro dos limites. Se não estiverem, há risco de multas por ultrapassar tetos ou atrasar a documentação.
Dados rápidos sobre emissões
| Item | Valor |
|---|---|
| Percentual que iniciou conformidade | 94% |
| Número aproximado de proprietários sem ação | cerca de 1.400 |
| Parte das emissões da cidade vindas de prédios | cerca de 2/3 |
Desafios para proprietários e síndicos
- Falta de mão de obra qualificada: proprietários relatam dificuldade em encontrar empreiteiros e engenheiros; tecnologias e práticas novas podem ajudar, veja como tecnologias na construção protegem clima e moradores.
- Muitos já respondem também à Lei Local 95, que exige relatórios anuais de eficiência energética — entenda impactos regulatórios em como a legislação afeta o investimento imobiliário.
- Há receio de multas decorrentes de não conformidade.
- Na prática, poucas unidades precisaram modificar sistemas relativamente recentes; a maior parte das mudanças tem afetado equipamentos antigos, como chillers por absorção a vapor das décadas de 1970 e 1980.
Recursos e propostas do governo
- O Urban Land Institute New York e o Escritório do Prefeito para Clima e Justiça Ambiental lançaram um roteiro para ajudar cooperativas a cumprir a lei, com estratégias técnicas, financeiras e regulatórias.
- A administração do prefeito propõe que recursos gerados por certificados de compensação — que permitem que prédios compensem até 10% de seus limites de carbono — sejam usados para financiar melhorias em prédios com necessidade financeira; ferramentas de análise de carbono podem apoiar esse processo, como uma ferramenta de análise aplicada a projetos.
Para leitura técnica e reportagem de acompanhamento sobre a adoção inicial da lei, consulte: https://www.enr.com/articles/61653-most-nyc-buildings-have-begun-local-law-97-emissions-compliance-process
Como a questão apareceu na campanha para prefeito
- A conformidade com a Lei Local 97 entrou na pauta eleitoral: candidatos propõem ações diferentes, desde aplicar a lei com firmeza e compras coletivas de equipamentos — incluindo soluções como instalação de painéis solares e sistemas elétricos — até reduzir penas para cooperativas de boa-fé ou, em um caso, suspender a aplicação e buscar revogação.
Conclusão
Se o seu prédio tem mais de 25.000 pés², 94% dos proprietários já deram passos para cumprir a Lei Local 97 — não fique para trás. As metas são claras: -40% até 2030, -80% e net-zero até 2050. Há riscos de multas, exigência de profissional registrado e prazos que não perdoam a procrastinação.
A principal dor prática vem da falta de mão de obra e dos custos elevados. Pense nisso como trocar o motor de um navio em movimento: exige coordenação, tempo e dinheiro, mas é viável. Use guias de retrofit, avalie soluções de monitoramento de energia, invista em isolamento térmico e mantenha a operação com manutenção de sistemas de aquecimento. Planeje cedo; certifique documentações com profissionais; negocie com empreiteiros e avalie compensações e incentivos.
A questão também é política — regras podem mudar. Mantenha-se informado e ágil. Pequenos passos agora evitam multas e reformas emergenciais depois. Cada ação é um tijolo na segurança financeira e ambiental do seu imóvel.
Quer se aprofundar? Para acompanhar análises e reportagens sobre o início do processo de conformidade, veja também: https://www.enr.com/articles/61653-most-nyc-buildings-have-begun-local-law-97-emissions-compliance-process
Para mais artigos e guias práticos sobre reformas e adaptação de edifícios, visite https://dicasdereforma.com.br.

Adalberto Mendes, um nome que ressoa com a solidez do concreto e a precisão dos cálculos estruturais, personifica a união entre a teoria e a prática da engenharia. Professor dedicado e proprietário de uma bem-sucedida empresa de construção, sua trajetória é marcada por uma paixão que floresceu na infância, alimentada pelo sonho de erguer edifícios que moldassem o horizonte. Essa fascinação precoce o impulsionou a trilhar o caminho da engenharia, culminando em uma carreira onde a sala de aula e o canteiro de obras se complementam, refletindo seu compromisso tanto com a formação de novos profissionais quanto com a materialização de projetos ambiciosos.