Juiz Ordena que Corpo de Engenheiros Pague 28 Milhões de Dólares a Dakota do Norte por Custos de Protestos do Ole

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Um juiz federal decidiu que o Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA deve pagar 28 milhões de dólares ao estado de Dakota do Norte. Este pagamento cobre os danos causados por protestos em 2016 e 2017 contra o Dakota Access Pipeline. Milhares de pessoas se reuniram para se opor ao projeto, que transporta mais de meio milhão de galões de petróleo cru por dia. O juiz afirmou que o Corpo de Engenheiros agiu de forma negligente e facilitou os protestos, resultando em graves danos ao estado.

  • Um juiz federal ordenou que o Corpo de Engenheiros pagasse 28 milhões de dólares a Dakota do Norte.
  • O pagamento cobre danos causados por protestos contra o oleoduto Dakota Access.
  • O juiz disse que o Corpo ignorou suas próprias regras durante os protestos.
  • Protestos ameaçaram a segurança e a propriedade de pessoas em Dakota do Norte.
  • O governador de Dakota do Norte elogiou a decisão como uma vitória para a lei.

A Decisão Judicial e os Impactos da Protesta no Dakota Access Pipeline

Contexto do Caso

Um juiz federal decidiu que o Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA deve pagar 28 milhões de dólares ao estado de Dakota do Norte para cobrir os danos causados por manifestantes que se reuniram em 2016 e 2017 em protesto contra a construção do Dakota Access Pipeline (DAPL). Este oleoduto transporta mais de 500 mil galões de petróleo cru por dia, atravessando quatro estados, e sua construção levanta questões sobre como obras de infraestrutura impactam as comunidades locais, como discutido em como obras de infraestrutura afetam moradores.

A Decisão do Juiz

No dia 23 de abril, o juiz do Tribunal Distrital, Daniel Traynor, afirmou que o Corpo de Engenheiros abandonou a regra da lei ao não aplicar suas próprias normas. Ele destacou que deveriam ter exigido que os manifestantes deixassem a área ou que obtivessem uma licença especial para usar a terra federal onde acamparam. O juiz considerou que o Corpo de Engenheiros foi negligente, causando nuisance pública e invasão civil, refletindo a importância da responsabilidade em projetos de infraestrutura.

A Falha do Corpo de Engenheiros

Traynor apontou que o Corpo de Engenheiros evitou suas responsabilidades ao não exigir a licença necessária e anunciou falsamente que uma licença havia sido concedida. Isso impediu que as autoridades policiais removesse os manifestantes. Ele mencionou que, de certa forma, o Corpo de Engenheiros incentivou e encorajou os protestos e o comportamento violento que ocorreram em terras sob sua gestão. Como resultado, o estado de Dakota do Norte teve que lidar com as consequências, que podem ser vistas como um exemplo das complicações enfrentadas em grandes projetos de engenharia, como abordado em custo das grandes obras de engenharia mundial.

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Consequências dos Protestos

Os protestos ocorreram próximo à Reserva Standing Rock, onde os manifestantes tentaram impedir a construção do oleoduto. Embora o projeto não estivesse localizado nas terras da Tribos Sioux de Standing Rock, ele passava por baixo do Lago Oahe, a principal fonte de água potável da reserva. Os manifestantes viam isso como uma ameaça à sua terra e um potencial poluidor, destacando a necessidade de uma gestão cuidadosa de recursos naturais, como discutido em projetos de energia geotérmica no Nordeste dos EUA.

Danos e Desordem

O juiz Traynor descreveu os danos causados pelos protestos como inimagináveis. Ele mencionou a existência de poços de excremento humano, estruturas mal construídas usadas como abrigo, estradas improvisadas, veículos públicos queimados e conflitos violentos com a polícia. Todas essas situações foram comuns durante os eventos que cercaram este caso, refletindo as preocupações sobre a segurança pública em grandes manifestações, um tema relevante na discussão sobre turbulências nas tarifas e sua influência na indústria da construção.

Reações ao Julgamento

O governador de Dakota do Norte, Kelly Armstrong, elogiou a decisão do juiz como uma grande vitória para o estado e para a aplicação da lei. Em 2019, o estado entrou com uma ação contra o Corpo de Engenheiros, buscando 38 milhões de dólares para cobrir os danos provocados pelo acampamento, que teve entre 5.500 e 8.000 pessoas em seu ponto máximo. Essa situação ressalta a importância de um gerenciamento adequado em projetos de grande escala, como mencionado em pesquisa sobre hesitação em avançar com grandes projetos de construção.

Apoio Financeiro e Compensações

O senador John Hoeven comentou que o governo federal já havia reembolsado o estado com 10 milhões de dólares em 2017 para cobrir parte dos danos causados pelos protestos. Além disso, a empresa de petróleo e gás com sede em Dallas, Energy Transfer, forneceu 15 milhões de dólares ao estado no mesmo ano para ajudar a cobrir os custos relacionados aos protestos, um exemplo de como o financiamento pode impactar a resposta a crises em projetos de infraestrutura, como discutido em agilidade em projetos de infraestrutura.

A Resposta do Corpo de Engenheiros

Um porta-voz do Corpo de Engenheiros não comentou sobre o julgamento, afirmando que a instituição não se pronuncia sobre litígios. O Departamento de Justiça dos EUA, que representou o Corpo de Engenheiros no caso, também não respondeu imediatamente sobre a possibilidade de recorrer da decisão.

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Implicações Futuras

A decisão judicial destaca as responsabilidades do Corpo de Engenheiros e levanta questões sobre a forma como os protestos são gerenciados em terras federais. A situação em Dakota do Norte pode servir como um alerta para outras jurisdições que enfrentam protestos semelhantes em relação a projetos de infraestrutura, refletindo a necessidade de um entendimento mais profundo sobre as tecnologias que estão transformando a construção civil.

Conclusão

A decisão do juiz federal em favor de Dakota do Norte, que resultou na condenação do Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA a pagar 28 milhões de dólares, é um marco significativo que ressalta a negligência e a responsabilidade em relação aos protestos contra o Dakota Access Pipeline. Ao afirmar que o Corpo de Engenheiros abandonou suas próprias normas, o juiz trouxe à tona os danos diretos causados pelos protestos, enfatizando a necessidade de uma gestão mais rigorosa em terras federais.

Os impactos dessa decisão reverberam além das fronteiras de Dakota do Norte, servindo como um aviso para outras jurisdições que possam enfrentar situações semelhantes. A maneira como os protestos são tratados pode ter consequências profundas para a segurança pública e a integridade das comunidades envolvidas.

Assim, é importante refletir sobre a responsabilidade e a transparência na gestão de projetos que afetam a vida de tantas pessoas. Para se aprofundar mais sobre este e outros temas relevantes, visite Dicas de Reforma.

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