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A construção de um arranha-céu de 117 andares em Tianjin, na China, foi retomada após quase uma década de abandono. Com data prevista para conclusão em 2027, este empreendimento se destaca como o maior edifício inabitado do mundo. Apesar das dificuldades do setor imobiliário no país, o governo deu luz verde ao projeto, levantando perguntas sobre sua motivação e financiamento. Este artigo irá explorar a história e os detalhes dessa construção monumental, incluindo seu design e seus futuros usos.
- O governo chinês reatou a construção do arranha-céu em Tianjin após anos de abandono.
- O prédio, com 597 metros, é o mais alto do mundo vazio desde 2015.
- A construção deve ser finalizada até 2027, apesar da crise no setor imobiliário.
- O projeto pode mudar de nome e uso, com previsão de ser um edifício de uso misto.
- O governo está tentando reanimar a confiança no mercado imobiliário chinês com esse projeto.
A Retomada da Construção do Arranha-Céu em Tianjin: O Que Você Precisa Saber
O Retorno da Construção
Você sabia que um arranha-céu de 117 andares em Tianjin, na China, está prestes a ser concluído? Depois de quase uma década parado, a construção foi autorizada a recomeçar. O projeto, que custou 78 milhões de dólares para obter a licença de construção, tem gerado muitas perguntas. Por que o governo chinês decidiu retomar esse projeto em meio a uma crise no setor imobiliário? Para entender melhor o contexto, vale a pena acompanhar as últimas notícias da indústria da construção.
Um Passado Conturbado
Esse edifício, conhecido como Goldin Finance 117, é o mais alto prédio desocupado do mundo desde 2015. Ele ficou paralisado devido a problemas financeiros que afetaram o desenvolvedor imobiliário de Hong Kong, que teve que fechar as portas após um colapso no mercado de ações na China. A construção começou em 2008, mas foi interrompida em 2014. Em 2011, houve uma tentativa de reiniciar a obra, com previsão de término para 2018 ou 2019, mas isso não aconteceu. Esse cenário é um reflexo das taxas de desemprego na construção civil, que permanecem estáveis em relação ao ano anterior.
Estrutura e Design
O arranha-céu tem uma altura impressionante de 597 metros. Ele é projetado com um núcleo de concreto armado e uma estrutura externa de aço que inclui colunas e suportes gigantes. Essas megacolunas são essenciais para garantir a segurança do prédio, protegendo-o contra terremotos e ventos fortes. O design do edifício foi inspirado em um cajado e contará com apartamentos, um hotel de luxo e áreas comerciais, além de um nível de átrio em forma de diamante que terá um deck de observação e uma piscina. Para entender mais sobre a relação entre construção civil e clima, é interessante notar como esses fatores influenciam projetos dessa magnitude.
Mudanças no Projeto
É importante notar que o nome do edifício pode mudar, e ainda não se sabe se o uso do espaço continuará o mesmo. Inicialmente, o prédio foi projetado para os super-ricos, mas agora há rumores de que ele poderá se tornar um edifício de uso misto. Essas estratégias de marketing para venda de imóveis podem ter um papel fundamental na definição do futuro do empreendimento.
O Papel do Governo
A licença de construção foi emitida para uma empresa estatal, a BGI Engineering Consultants, e não para a empresa original, Goldin Properties Holdings. Isso levanta questões sobre o envolvimento do governo na revitalização desse projeto. Especialistas acreditam que o governo pode estar investindo ou oferecendo reestruturação de dívidas para ajudar a concluir a construção, especialmente em um momento em que o mercado imobiliário está em crise. Esse apoio governamental é essencial, considerando o impacto ambiental de grandes obras nas cidades.
O Que Isso Significa para o Mercado Imobiliário
O governo chinês está tentando estabilizar o mercado imobiliário. Um professor de direito da Duke University, que estuda o setor imobiliário na China, comentou que o governo está enviando um sinal ao mercado ao reativar este projeto. A ideia é aumentar a confiança das pessoas na economia e no mercado imobiliário, o que pode ser crucial para as estratégias de investimento em imóveis.
O Futuro do Arranha-Céu
Quando finalmente for concluído, o arranha-céu de Tianjin pode se tornar o terceiro mais alto da China e o oitavo do mundo, dependendo da conclusão de outros projetos, como a Torre Jeddah na Arábia Saudita e o Burj Azizi em Dubai. Atualmente, os edifícios mais altos da China são a Shanghai Tower e o Ping An Finance Centre em Shenzhen. Para aqueles que estão interessados em investimentos imobiliários, acompanhar a evolução desses projetos é fundamental.
Limites de Altura na China
Vale mencionar que, em 2020, o governo chinês decidiu que não seriam mais permitidos edifícios com mais de 500 metros de altura. Portanto, o arranha-céu de Tianjin pode ser um dos últimos grandes projetos desse tipo no país. A China já possui 91 edifícios que têm mais de 200 metros de altura. Essa decisão reflete uma preocupação crescente com o impacto da tecnologia na construção e a sustentabilidade dos projetos.
Desafios Estruturais
O projeto enfrenta desafios significativos devido à sua localização em uma área com alta intensidade sísmica. Um relatório de pesquisa destacou que as megacolunas são fundamentais para suportar as cargas e garantir a estabilidade do edifício. Além disso, a construção precisa ser projetada para resistir a ventos de alta velocidade e terremotos, considerando que Tianjin está em uma zona de risco. Para mais informações sobre segurança na construção, confira as semanas de segurança na construção.
Conclusão
A retomada da construção do arranha-céu em Tianjin é um marco significativo, não apenas para a arquitetura, mas também para o mercado imobiliário da China. Este projeto, que já enfrentou um passado conturbado, simboliza a determinação do governo em revitalizar a confiança na economia. Com uma altura impressionante e um design inovador, o edifício promete se tornar um ícone, mesmo em meio a um cenário desafiador. As mudanças no projeto, que agora visam um uso mais misto, refletem uma adaptação necessária às necessidades atuais do mercado.
À medida que você observa o desenrolar deste projeto monumental, lembre-se de que ele representa mais do que apenas um edifício; é um símbolo de resiliência e renovação. Você está convidado a acompanhar essa história e outras novidades sobre o setor da construção e reformas em nosso site. Para mais informações, não hesite em visitar Dicas de Reforma.
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