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Você vai ler sobre como a Lunda, unidade da Tutor Perini, ganhou um contrato multimilionário para modernizar a barragem de Rothschild, em Rothschild, Wisconsin. A obra substitui uma seção antiga de madeira por uma nova estrutura em concreto, com desvios para o rio (como cofferdams), contratada pela Domtar. Os trabalhos começaram em julho, em um momento de maior escrutínio sobre a segurança de barragens antigas nos EUA.
- Tutor Perini / Lunda vai modernizar a barragem de Rothschild
- Trecho de madeira será trocado por concreto
- Contrato pago pela Domtar, com investimento significativo
- Trabalho já começou; conclusão substancial prevista para início de 2029
- A reforma ocorre num contexto de atenção crescente às barragens envelhecidas
Rothschild: o que está mudando e por que deve interessar
No Rothschild Dam há um cruzamento entre história, engenharia e preocupação com segurança pública. A seguir, os pontos essenciais para entender quem faz a obra, quanto custa e por que isso importa para a comunidade.
Para entender melhor a escala e os impactos típicos de grandes obras hídricas, é útil comparar com análises de projetos emblemáticos, como a discussão sobre o tamanho e impacto da construção da Barragem de Hoover.
O essencial em poucas linhas
- Empreiteira: Lunda Construction (subsidiária da Tutor Perini)
- Valor do contrato: US$ 60,2 milhões
- Custo total estimado do projeto: US$ 84 milhões (inclui estudos, monitoramento e licenças)
- Início: julho (trabalhos já em andamento)
- Conclusão substancial prevista: início de 2029
- O que será trocado: trecho de madeira por vertedouro de concreto e instalação de cofferdams
- Comprimento do trecho antigo: 276 pés
Quem está tocando a obra (e por que isso importa)
A execução é da Lunda Construction, parte da maior Tutor Perini — sinal de experiência em projetos complexos. A Domtar, dona da usina e financiadora principal, optou por investir para reduzir riscos operacionais e ambientais na região.
Na gestão e execução de obras complexas, práticas como a adoção de modelos digitais têm demonstrado ganhos de eficiência; veja um exemplo de adoção de BIM em projetos do USACE para melhorar gestão e eficiência em canteiros grandes: USACE Buffalo adota BIM em projetos de construção.
Por que a obra é necessária
O trecho de madeira tem mais de um século e a manutenção pontual não é suficiente. As agências reguladoras exigem intervenções mais robustas quando o risco de falha aumenta. A modernização foi escolhida para reduzir a probabilidade de rompimento, enchentes e danos ambientais.
Além disso, quando trechos de madeira são substituídos é comum avaliar possibilidades de recuperação ou reaproveitamento do material; há diretrizes sobre recuperação e reutilização de madeira em projetos que podem orientar decisões sobre descarte ou reaproveitamento.
O que será feito
Principais etapas:
- Substituir 276 pés de trecho de madeira por um vertedouro de concreto
- Construir cofferdams para desviar o rio durante a concretagem
- Trabalhos de contenção, escavação e preparação do local
- Obras complementares no entorno e restauração das margens
Essas ações vão alterar temporariamente a paisagem: maquinário pesado, estruturas provisórias no rio e áreas isoladas.
Para entender como grandes obras gerenciam impactos locais e sociais, consulte orientações sobre como lidar com os impactos de grandes obras.
Dados principais
Item | Detalhe |
---|---|
Contratante | Lunda Construction (subsidiária da Tutor Perini) |
Dono do projeto | Domtar |
Valor do contrato | US$ 60,2 milhões |
Custo total estimado | US$ 84 milhões |
Início dos trabalhos | julho |
Conclusão substancial prevista | início de 2029 |
Substituição | Madeira → Concreto |
Comprimento do trecho antigo | 276 pés |
Última substituição do trecho de madeira | 1964 |
Investimento em manutenção desde 1964 | US$ 12 milhões |
Percentual de energia fornecida para a usina | < 10% |
Um pouco de história
A barragem foi construída em 1912 para gerar energia e facilitar o transporte de madeira, formando o que hoje se chama Lake Wausau. A parte de madeira foi substituída por volta de 1964 e, desde então, foram investidos cerca de US$ 12 milhões em manutenção. Com o tempo, os métodos e materiais antigos se tornaram insuficientes.
Grandes obras ao longo do século XX ilustram como soluções de engenharia evoluíram; projetos como o Eurotunnel e a construção de represas históricas mostram lições aplicáveis à gestão e mitigação de riscos.
Segurança e fiscalização
As inspeções indicaram que reparos pontuais não resolviam os riscos avaliados. A substituição parcial foi a solução para reduzir a probabilidade de falhas que causariam inundações, perdas de infraestrutura e danos ambientais.
Tecnologias emergentes também têm sido testadas para aumentar a segurança e automação no canteiro; iniciativas com robótica para monitoramento e execução podem transformar a rotina das obras, como apontam relatos sobre aportes em empresas que desenvolvem robôs para canteiros: robôs que podem transformar seu canteiro.
Por que isso interessa a moradores e visitantes
Impactos locais:
- Segurança pública: menor risco de rompimento protege pessoas e propriedades
- Meio ambiente: alteração temporária do fluxo e qualidade da água; medidas de mitigação previstas
- Energia: a barragem gera menos de 10% do consumo da planta; modernização aumenta a confiabilidade
- Economia local: empregos e demanda por fornecedores durante a obra
- Turismo e lazer: acesso e estética do Lake Wausau podem sofrer mudanças temporárias
Acompanhe reuniões públicas e avisos do projeto sobre restrições de acesso, pesca e navegação.
Contexto nacional: por que há muitas barragens envelhecidas
Muitas barragens não federais nos EUA precisam de melhorias: estimativas apontam quase US$ 158 bilhões em reparos, sendo US$ 34 bilhões para as estruturas mais críticas. Isso aumenta a atenção de reguladores e do setor privado.
Comparar com grandes projetos e seus desafios de manutenção ajuda a dimensionar o problema e as soluções.
Impactos ambientais e mitigação
Medidas previstas:
- Monitoramento da qualidade da água antes, durante e depois da obra
- Proteção da fauna aquática durante os desvios
- Controle de sedimentos para evitar impactos a jusante
- Restauração das margens após conclusão
Para as etapas de restauração podem ser aplicadas técnicas de impermeabilização e controle de infiltração nas áreas afetadas; veja orientações sobre impermeabilização e proteção de estruturas que inspiram cuidados locais.
Apesar das ações mitigadoras, haverá mudanças visíveis e temporárias no visual do lago e do rio.
Como será o processo de construção (etapas visíveis)
- Preparação do canteiro e isolamento das áreas
- Montagem de cofferdams para desviar o rio
- Escavação e remoção do trecho de madeira
- Montagem de formas e concretagem do novo vertedouro
- Testes e ajustes estruturais
- Remoção dos cofferdams e retorno do rio ao curso final
- Limpeza, restauração e inspeção final
O cronograma pode sofrer variações por clima ou eventos técnicos.
Ferramentas digitais e IA também têm sido usadas para agilizar entregas e reduzir riscos em obras civis, o que pode se aplicar ao acompanhamento e gestão deste projeto: IA aplicada à gestão de obras.
Cronograma simplificado
- Início: julho (em andamento)
- Fase de cofferdams: meses iniciais
- Concretagem do vertedouro: fase intermediária
- Remoção das provisórias e testes finais: próximas fases
- Conclusão substancial: início de 2029
Custo: o que ele cobre
- Contrato com o construtor: US$ 60,2 milhões (execução)
- Custo total do projeto: US$ 84 milhões (inclui estudos, monitoramento ambiental, licenças e melhorias adicionais)
Efeitos sobre navegação e lazer
- Áreas podem ficar temporariamente restritas
- Níveis do lago podem variar por conta do desvio
- Avisos sobre zonas interditadas e horários de trabalho serão divulgados
O que a comunidade pode exigir e acompanhar
- Relatórios de monitoramento da água e sedimentos
- Participação em audiências e reuniões públicas
- Planos de evacuação e comunicação em caso de incidente
- Cumprimento das restaurações de margens e áreas afetadas
A participação cidadã ajuda a garantir transparência e segurança.
Perguntas frequentes — direto ao ponto
- Risco de rompimento durante a obra? Existe risco, mas as medidas (cofferdams, monitoramento) visam reduzir o perigo e, no longo prazo, diminuir o risco geral.
- Haverá empregos locais? Sim; há demanda por mão de obra e serviços, embora trabalhadores especializados possam vir de fora.
- Barulho e tráfego? Espera-se aumento de tráfego pesado e ruído durante a construção.
- A água será afetada permanentemente? Algumas mudanças na infraestrutura podem ser permanentes, mas as medidas de mitigação buscam minimizar impactos ecológicos de longo prazo.
Como acompanhar com segurança
- Respeite áreas isoladas e sinalizações
- Não entre em canteiros ou próximo a máquinas pesadas
- Procure pontos de observação públicos ou visitas guiadas, quando oferecidas
Lições e conexão com outros casos
Casos passados mostram que consertos paliativos elevam o risco de falhas maiores. A modernização planejada é uma resposta preventiva para evitar incidentes graves no futuro. Projetos de grande porte e complexidade, como alguns estádios e túneis, mostram que planejamento integrado e tecnologia são cruciais — veja exemplos de avanços na engenharia estrutural e em obras complexas para referência, como o Estádio Olímpico de Pequim e o já citado Eurotunnel.
O que esperar até 2029
- Movimentação contínua de equipes no local
- Avisos públicos sobre uso do lago e restrições temporárias
- Possíveis atrasos por clima ou questões técnicas
- Relatórios de progresso emitidos por Domtar e Lunda
- Um novo trecho de concreto substituindo a antiga madeira
Conclusão
A Lunda (Tutor Perini) recebeu um contrato de US$ 60,2 milhões para substituir 276 pés de madeira por um vertedouro de concreto, com cofferdams, financiado pela Domtar, com conclusão substancial prevista para início de 2029. O foco principal é a segurança: a modernização reduz riscos e protege vidas, propriedades e o meio ambiente, embora gere impactos temporários no lazer e na navegação de Lake Wausau e gere atividade econômica local durante a obra.
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Adalberto Mendes, um nome que ressoa com a solidez do concreto e a precisão dos cálculos estruturais, personifica a união entre a teoria e a prática da engenharia. Professor dedicado e proprietário de uma bem-sucedida empresa de construção, sua trajetória é marcada por uma paixão que floresceu na infância, alimentada pelo sonho de erguer edifícios que moldassem o horizonte. Essa fascinação precoce o impulsionou a trilhar o caminho da engenharia, culminando em uma carreira onde a sala de aula e o canteiro de obras se complementam, refletindo seu compromisso tanto com a formação de novos profissionais quanto com a materialização de projetos ambiciosos.