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Você vai ver como a Amazon transformou a estação de entrega em Elkhart, Indiana num laboratório de sustentabilidade, com uma grande estrutura em madeira maciça e outras soluções como reciclagem de água e concreto de baixo carbono. Essas ideias são testadas para reduzir emissões; o plano é aprender aqui e levar o que funciona para outras unidades. (Fonte original: https://www.constructiondive.com/news/amazon-mass-timber-built-delivery-facility/802884/)
- Amazon usa a entrega de Elkhart como laboratório de construção sustentável
- Estrutura principal em madeira maciça para reduzir emissões de carbono
- Projeto inclui reciclagem de água e isolamento à base de madeira
- Objetivo é testar práticas para aplicar em outros locais da empresa
- Escalar o uso da madeira visa baixar custos e acelerar adoção
Amazon transforma estação de entrega em laboratório de sustentabilidade em Elkhart
A Amazon converteu a estação de entrega DII5, em Elkhart, Indiana, num laboratório de práticas sustentáveis. O projeto usa madeira maciça em grande escala e reúne várias tecnologias para reduzir emissões. A empresa explica que a instalação servirá para testar soluções que podem ser aplicadas em outras propriedades. Mais detalhes técnicos estão disponíveis em https://www.constructiondive.com/news/amazon-mass-timber-built-delivery-facility/802884/.
O que há de mais importante
- A iniciativa faz parte da meta da Amazon de alcançar net-zero até 2040.
- O setor de construção é responsável por cerca de 40% das emissões globais de gases do efeito estufa, segundo pesquisadores do setor, razão pela qual a empresa foca no local. Para entender melhor a relação entre construção e clima, veja análises sobre o impacto das emissões da construção no clima.
- A estrutura em madeira maciça é maior do que usos anteriores da empresa e funciona como prova de conceito para escalar a tecnologia — cenário comparável a projetos como o maior prédio de madeira em Wisconsin.
Por que a madeira maciça importa
A aposta na madeira maciça busca dois objetivos claros:
- Reduzir a pegada de carbono do edifício.
- Demonstrar que o método pode ganhar escala e, assim, tornar-se mais barato com o tempo.
Líderes do projeto destacam que o uso combinado de várias soluções — não apenas a madeira — é o diferencial. Abordagens como a construção híbrida e o uso de materiais recuperados também aparecem nas discussões sobre escalabilidade e custo. Para projetos que valorizam reaproveitamento, há guias sobre como recuperar e reutilizar madeira em obras e sobre revestimentos com madeira reciclada.
Outras tecnologias testadas no local
- Reaproveitamento de água: captação de chuva para filtragem e uso em vasos sanitários — útil em regiões com escassez hídrica, menos crítico em Indiana. Essas soluções se alinham a estudos sobre tecnologias na construção que protegem clima e moradores.
- Concretos de baixo carbono e isolantes de fibra de madeira. Projetos industriais e fabricantes investem em redução de CO2; veja exemplos corporativos em iniciativas de redução de emissões na cadeia de cimento.
- Tratamento térmico da madeira para maior durabilidade, que amplia a vida útil e a viabilidade de substituição de materiais convencionais.
Quem participou do projeto
A construção foi executada por Graycor Construction. O design e a liderança em sustentabilidade ficaram com a ZGF. Outras empresas envolvidas:
- Carbon Cure — concreto de baixo carbono
- Sterling Structural — fornecedor de madeira maciça
- Arbor Wood — madeira termicamente modificada
- Timber HP — isolamento em fibra de madeira
A Amazon desenvolveu o empreendimento diretamente, permitindo que a construtora trabalhasse em contato direto com o cliente.
Escala, custo e futuro do setor
Especialistas ligados ao projeto indicam que fabricantes de madeira maciça estão ampliando capacidade, às vezes com prejuízo. A expectativa é que, com maior demanda, os preços caiam e a concorrência com métodos tradicionais melhore. Ferramentas de análise que identificam fontes ocultas de carbono em projetos de madeira laminada são úteis para avaliar custos reais e ganhos climáticos. Profissionais do empreendimento consideram que o preço provavelmente nunca será idêntico ao do concreto, mas acreditam que a redução do custo será possível com adoção mais ampla.
Políticas públicas e normas também influenciam a velocidade de adoção; veja exemplos de políticas de construção ecológica que têm mostrado resultados práticos em outras regiões.
Conclusão
A Amazon transformou a estação DII5 em Elkhart num verdadeiro laboratório de práticas sustentáveis. Ali, a aposta na madeira maciça, no reaproveitamento de água e no concreto de baixo carbono não é apenas demonstração — é teste prático para reduzir emissões e identificar o que funciona para escalar. O objetivo é tirar lições reais do canteiro para tornar a construção mais eficiente, mais acessível com o tempo e menos dependente de métodos tradicionais.
Se você se interessa por reforma, construção ou sustentabilidade, preste atenção: essas experiências podem mudar normas, custos e materiais do seu próximo projeto. Para leitura adicional e detalhes técnicos, consulte também https://www.constructiondive.com/news/amazon-mass-timber-built-delivery-facility/802884/ e amplie sua pesquisa com guias sobre construção de casas sustentáveis e propostas para construção sustentável e clima saudável.
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Adalberto Mendes, um nome que ressoa com a solidez do concreto e a precisão dos cálculos estruturais, personifica a união entre a teoria e a prática da engenharia. Professor dedicado e proprietário de uma bem-sucedida empresa de construção, sua trajetória é marcada por uma paixão que floresceu na infância, alimentada pelo sonho de erguer edifícios que moldassem o horizonte. Essa fascinação precoce o impulsionou a trilhar o caminho da engenharia, culminando em uma carreira onde a sala de aula e o canteiro de obras se complementam, refletindo seu compromisso tanto com a formação de novos profissionais quanto com a materialização de projetos ambiciosos.