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Você vai ler sobre o plano da Vantage Data Centers para um campus de centros de dados em Port Washington que deve superar em tamanho e custo o projeto da Microsoft em Mount Pleasant. O texto explica a equipe de construção selecionada e a fase inicial batizada Lighthouse, descreve a capacidade energética planejada para cargas de IA e a infraestrutura prevista, e aborda compromissos com sustentabilidade, redução do uso de água, energias renováveis e preservação de espaços naturais. Também trata do impacto para a comunidade e das promessas de contratação local — este é seu guia para entender a escala e as implicações do projeto.
- Campus de data center em Port Washington será bem maior que o projeto da Microsoft em Wisconsin
- Fase inicial chamada Lighthouse terá várias instalações com alta capacidade de energia
- Projeto envolve parceria com OpenAI e Oracle para grande capacidade de IA
- Plano inclui resfriamento líquido fechado, redução do uso de água e projetos de restauração hídrica
- Compromisso com contratação de trabalhadores locais e preservação de áreas verdes com árvores nativas
Vantage anuncia campus de US$15 bilhões em Port Washington; obra deve superar projeto da Microsoft
A Vantage Data Centers, em parceria com OpenAI e Oracle, contratou equipes de construção para a primeira fase de um campus de data centers avaliado em US$15 bilhões em Port Washington, Wisconsin. O empreendimento deve ficar maior e custar mais do que o complexo da Microsoft em Mount Pleasant. Para entender melhor a articulação entre Vantage, OpenAI e Oracle no plano de expansão, veja a cobertura sobre OpenAI e Oracle planejando campus de quinze bilhões em Wisconsin. Mais detalhes foram publicados originalmente em: https://www.enr.com/articles/61793-construction-team-chosen-for-first-phase-of-15b-wisconsin-data-center-campus
Principais fatos
- O primeiro estágio, chamado Lighthouse, tem custo estimado em US$8 bilhões.
- Serão quatro prédios de data center em 672 acres dentro de um terreno total de 1.900 acres.
- Os prédios usarão cerca de 1,3 gigawatts de energia; quase 1 gigawatt será dedicado a capacidade de IA.
- Mobilização imediata com previsão de conclusão em 2028, segundo representantes da Vantage.
- Pico de trabalhadores na obra pode chegar a mais de 4.000 pessoas ao longo de três anos. Para contexto sobre o potencial de empregos gerados por projetos como esse, confira a matéria sobre a expansão do projeto Stargate e as projeções de empregos na construção.
Equipe de construção e trabalho local
- Contratadas principais: Whiting-Turner, The Weitz, joint venture entre Turner e McCarthy, e Michels. A movimentação do grupo Turner no setor de data centers está em destaque — veja cobertura sobre os planos da empresa em Turner avançando como desenvolvedor de data centers.
- A Vantage afirmou que buscará empregar trabalhadores sindicais locais sempre que possível.
- Autoridades sindicais locais apontam que o projeto trará oportunidades de emprego para a mão de obra qualificada da região. Para exemplos de joint ventures de construção similares, há um caso recente da Turner com Wohlsen em outro grande projeto de data center: Turner-Wohlsen JV construindo datacenter de US$6 bilhões.
Contexto e comparação regional
- O novo campus supera em escala e custo o projeto da Microsoft em Mount Pleasant (aprox. US$3,3 bilhões e 315 acres).
- O empreendimento de Port Washington faz parte da expansão chamada Stargate, ligada à parceria entre OpenAI e Oracle para acrescentar mais 4,5 GW de capacidade. Para um panorama mais amplo sobre essa expansão Stargate e seu impacto, leia sobre a expansão Stargate.
- No contexto do mercado de imóveis e ocupação, projetos desse porte ocorrem enquanto as taxas de vacância e preços de aluguel nos mercados de data centers passam por mudanças significativas.
Infraestrutura, energia e água
Você deve observar estes pontos técnicos e ambientais:
| Item | Detalhe |
|---|---|
| Energia no primeiro estágio | 1,3 GW para os quatro prédios |
| Capacidade de IA | Aproximadamente 1 GW |
| Distribuição de energia | 70% dedicado ao campus Lighthouse; 30% destinado a consumidores de Wisconsin |
| Fontes renováveis | Planejamento de solar, eólico e baterias; compra anual de energia renovável para compensar consumo |
| Resfriamento e água | Resfriamento líquido em circuito fechado para reduzir consumo de água; investimentos em projetos locais de reposição hídrica para buscar positividade hídrica |
A coordenação entre projetos de energia e infraestrutura costuma envolver concessionárias e infraestrutura regional — há precedentes de mobilização de utilidades para atender à expansão de data centers, como discutido na reportagem sobre as utilidades do Arizona se juntando a projeto de gasoduto. Em termos de construção sustentável e materiais com menor pegada de carbono, iniciativas como a parceria entre Amrize e Meta para concreto de baixo carbono ilustram tendências do setor que podem influenciar projetos futuros.
Uso do terreno e sustentabilidade
- A Vantage planeja desenvolver cerca de 500 acres dos 672 destinados aos data centers.
- O restante será preservado como área natural, com plantio de mais de 2.000 árvores nativas e paisagismo.
- A empresa pretende buscar certificação LEED para o campus. Para entender como outros grandes empreendimentos de engenharia e construção estão sendo avaliados na região, veja a seleção da Findorff para centro de engenharia na Universidade de Wisconsin–Madison.
Reações locais e preocupações
- Moradores questionam uso de água, perda de habitat e poluição luminosa.
- Líderes municipais e do conselho local indicaram apoio, ressaltando geração de empregos e que, caso não seja construído ali, o projeto possivelmente surgiria em outra localidade próxima.
- A Vantage afirma estar adotando medidas para reduzir impactos e ampliar benefícios ambientais e energéticos. Para acompanhar o impacto que novos centros de dados têm nas comunidades próximas, consulte a série de matérias sobre novos centros de dados que vão gerar obras na sua região.
Conclusão
A Vantage Data Centers prepara um campus em Port Washington de US$15 bilhões, com a fase inicial Lighthouse concentrando cerca de 1,3 GW de energia — quase 1 GW apenas para IA. É um projeto audacioso que supera, em escala, o complexo da Microsoft em Mount Pleasant e traz promessas de empregos locais, contratação sindical e investimentos em energias renováveis e conservação ambiental. Ao mesmo tempo, suscita preocupações legítimas sobre água, habitat e impactos locais que exigirão vigilância comunitária e fiscalização contínua.
Para leitura complementar e fonte da apuração original, confira: https://www.enr.com/articles/61793-construction-team-chosen-for-first-phase-of-15b-wisconsin-data-center-campus
Quer acompanhar os desdobramentos e analisar os próximos capítulos? Leia mais artigos em Dicas de Reforma — cobertura sobre o campus OpenAI/Oracle.
Adalberto Mendes, um nome que ressoa com a solidez do concreto e a precisão dos cálculos estruturais, personifica a união entre a teoria e a prática da engenharia. Professor dedicado e proprietário de uma bem-sucedida empresa de construção, sua trajetória é marcada por uma paixão que floresceu na infância, alimentada pelo sonho de erguer edifícios que moldassem o horizonte. Essa fascinação precoce o impulsionou a trilhar o caminho da engenharia, culminando em uma carreira onde a sala de aula e o canteiro de obras se complementam, refletindo seu compromisso tanto com a formação de novos profissionais quanto com a materialização de projetos ambiciosos.