Sua empresa enfrenta disputa milionária de aluguel após funcionários adoecerem por ar contaminado

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Empresa deixa prédio em Reston por suspeita de poluentes no ar e abre disputa judicial

Você vai ler sobre o caso em Reston (Virgínia) em que problemas na qualidade do ar — relacionados a compostos orgânicos voláteis (VOCs) — levaram à evacuação de funcionários e a um litígio multimilionário entre a empresa de engenharia Kimley‑Horn e o proprietário do imóvel. Mais detalhes sobre a origem do relato podem ser consultados em https://www.enr.com/articles/61365-sickened-employees-at-kimley-horn-lead-to-multimillion-dollar-rent-dispute.

Você precisa saber

A Kimley‑Horn saiu temporariamente do edifício em 11400 Commerce Park Drive, Reston, após monitoramento interno indicar níveis elevados de VOCs. Cerca de 220 funcionários foram afetados; hoje há uma disputa judicial sobre quem é responsável pelos custos de remoção, monitoramento e eventual indenização. Questões como o impacto de obras na qualidade do ar nas cidades e a gestão de resíduos em canteiros próximos têm sido consideradas nas investigações.

Principais fatos

  • Quem: Kimley‑Horn (locatária) vs. CRS Commerce Center / afiliada Comstock (proprietária).
  • Onde: 11400 Commerce Park Drive, Reston, próximo à estação Silver Line.
  • Quando: sintomas surgiram em novembro de 2023; testes confirmatórios e medidas registradas em agosto de 2024; processo em andamento.
  • Impacto: ~220 empregados; 78.000 sq ft ocupados em três andares.
  • Aluguel: cerca de US$ 973.000 por ano.
  • Disputa financeira: CRS/Comstock busca cobranças e danos que somam aproximadamente US$ 25 milhões; Kimley‑Horn reteve aluguéis e pede indenização por custos.

O que motivou a evacuação

Funcionários relataram dores de cabeça, tontura, náusea, irritação ocular e problemas respiratórios — sintomas associados à exposição a VOCs. Três relatos de convulsões aparecem nos autos, embora ocorridos fora do local de trabalho.

Testes contratados pela locatária identificaram contaminantes como tricloroetileno, benzeno, etilbenzeno, diclorometano e tetracloroetileno, com leituras que, em alguns andares, variaram de 17.000 a 26.000 ng/L, valores que a empresa considerou várias vezes acima do aceitável. Como resposta prática imediata, as medidas de purificação e de filtragem do ar foram destacadas — por exemplo, soluções de instalação de sistemas de filtração e manutenção de ventilação adequada podem reduzir concentrações internas de contaminantes.

Disputa legal — o que está em jogo

  • Kimley‑Horn alega risco à saúde, gastos elevados com realocação, monitoramento e purificação do ar, além de violação contratual por parte do proprietário.
  • CRS/Comstock contesta e afirma que evidências não comprovam ambiente inseguro; diz que nenhum outro inquilino relatou problemas.
  • A proprietária iniciou cobrança acelerada de aluguéis e danos. O caso envolve análise de responsabilidade, cumprimento contratual e perdas financeiras por ambas as partes.

Casos semelhantes envolvendo contaminação e disputas contratuais ajudam a contextualizar os possíveis desfechos, como decisões que obrigaram empresas a pagar altas indenizações ou acordos financeiros para encerrar litígios (veja exemplos de decisões judiciais sobre custos de processo e acordos milionários para encerrar disputas).

Andamento processual

  • Caso em tribunal federal em Alexandria, Virgínia.
  • Em agosto, Kimley‑Horn pediu julgamento parcial sem júri; a defesa respondeu que ainda existem questões factuais sobre níveis de VOCs e responsabilidade, argumentando que isso impede decisão sumária.

Disputas contratuais e técnicas semelhantes já passaram por arbitragem e processos complexos, ilustradas por matérias sobre arbitragem em disputas entre empresas de construção e litígios por descarte e contaminação que envolveram ordens judiciais sobre limpeza de resíduos tóxicos (casos de limpeza e ordens judiciais).

Contexto e possíveis origens

  • A empresa ocupa o espaço desde 2011; o contrato vai até 2033.
  • Leituras elevadas também foram detectadas no andar de uma creche no prédio, o que ampliou a preocupação.

O que isso significa para você

  • Para trabalhadores: sintomas respiratórios ou neurológicos no ambiente de trabalho devem ser reportados, documentados e investigados. Há precedentes em que trabalhadores buscaram reparação após surtos relacionados a contaminantes ambientais (casos de ações trabalhistas após surtos).

Para prevenir problemas crônicos de qualidade do ar, medidas de controle de umidade e mofo são complementares e reduzem riscos à saúde em espaços fechados (prevenção de mofo).

Conclusão

O episódio em Reston evidencia que questões de qualidade do ar podem desencadear impactos tanto na saúde quanto nas finanças — desde custos de realocação e monitoramento até disputas contratuais envolvendo milhões de dólares. O caso entre Kimley‑Horn e CRS/Comstock ainda não foi decidido; aguarda-se definição sobre responsabilidade e provas técnicas.

Para leitura adicional sobre a reportagem original e evolução do caso, consulte: https://www.enr.com/articles/61365-sickened-employees-at-kimley-horn-lead-to-multimillion-dollar-rent-dispute.

Leve sempre em conta: documentar sintomas, exigir monitoramento e revisar cláusulas contratuais de saúde e segurança pode evitar que um alerta vire litígio. Para mais artigos e atualizações, veja também https://www.enr.com/articles/61365-sickened-employees-at-kimley-horn-lead-to-multimillion-dollar-rent-dispute.

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