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Você vai ler sobre um projeto do Senado que aprova um grande pacote de política de defesa e inclui verbas amplas para construção militar. O texto reserva recursos expressivos para obras em bases como Naval Station Norfolk e Portsmouth, além de projetos nas Marianas e de moradia militar. A proposta difere das prioridades da Câmara e da Casa Branca, exigindo negociações finais, e também muda como o governo avalia o desempenho dos contratantes. Este artigo explica os pontos principais e o que isso pode significar para você.
- Senado aprovou projeto de defesa com muito mais verba para construção militar que a versão da Câmara
- Verba ampliada para Exército, Marinha, Força Aérea e moradia de famílias militares
- Projetos principais incluem base naval em Norfolk, estaleiro de Portsmouth e obras nas Marianas no Pacífico
- Casa Branca expressou preocupações sobre realocação de recursos
- Novas regras de avaliação de contratantes aumentam transparência e reduzem subjetividade
Senado aprova projeto de defesa com US$38,5 bilhões para obras militares
O Senado aprovou, em 9 de outubro, um projeto de lei de autorização de defesa para o Ano Fiscal 2026. A votação foi de 77 a 20. O texto inclui US$38,5 bilhões destinados a obras militares, mais do que o dobro do que aparece na versão da Câmara e acima do pedido da Casa Branca.
(Reportagem relacionada: https://www.enr.com/articles/61579-senate-defense-policy-bill-includes-385b-for-military-construction)
Detalhes do financiamento
- O valor total do projeto aprovado pelo Senado é de US$925 bilhões em autorizações.
- A rubrica de obras militares soma US$38,5 bilhões.
- Há também US$40,7 bilhões adicionais para habitação familiar militar.
Distribuição por força (valores aproximados):
Força / Categoria | Valor |
---|---|
Exército | US$8,5 bilhões |
Marinha e Fuzileiros Navais | US$14,5 bilhões |
Força Aérea | US$7,9 bilhões |
Projetos do Departamento de Defesa (vários) | US$2,7 bilhões |
O total inclui ainda verbas para a Guarda Nacional, Reserva e outras instalações. Observe que variações nos custos de materiais e tarifas podem afetar a execução das obras; tendências recentes mostram que preços de materiais têm subido e que tarifas sobre aço e alumínio impactam projetos de construção.
Principais locais e projetos
- Naval Station Norfolk (Virgínia) recebeu US$1,6 bilhão. Parte dos recursos deve financiar áreas de estacionamento para aeronave MQ-25 e modernização de dique seco.
- Portsmouth Naval Shipyard (Maine) teve US$1 bilhão para extensão de dique seco e melhorias em energia e água; mudanças de verba em infraestrutura local já mostraram impacto em serviços essenciais, como discutido em análises sobre energia e água em comunidades.
- A região do Joint Region Marianas (Pacífico) obteve mais de US$2,6 bilhões para obras, incluindo uma instalação de manutenção de submarinos e um centro de testes de integração de mísseis; essas obras criam oportunidades concretas para empresas locais, como mostram reportagens sobre contratos da Marinha no Pacífico e em Guam: contratos de construção no Pacífico e o impacto direto em fornecedores em Guam em oportunidades para empresas de construção em Guam. A Marinha também tem planejado concessões específicas na região, detalhadas em planos de concessão para Guam.
O que muda para contratos e empresas
O projeto altera regras de avaliação de desempenho de contratantes no suplemento do Federal Acquisition Regulation do Departamento de Defesa. As mudanças incluem:
- Foco em eventos negativos que sejam mensuráveis e verificáveis para reduzir subjetividade.
- Limitação do relatório a falhas ou desempenho ruim previamente comprovados.
- Redução da carga administrativa para oficiais de contratação.
- Garantia de que contratantes terão acesso às suas pontuações e aos dados subjacentes, como número de eventos e volume financeiro.
Essas alterações visam facilitar a identificação de fornecedores com histórico problemático e tornar as avaliações mais objetivas. Para empresas que participam de grandes contratos ou IDIQ, é importante acompanhar decisões recentes do Pentágono sobre contratações; veja contextualização em anúncios de contratos IDIQ e análises sobre necessidades de acordos de trabalho em construções do Departamento de Defesa em avaliação de acordos de trabalho.
Mudanças nas regras de contratação e transparência também tendem a influenciar o mercado de trabalho do setor: movimentações recentes já impulsionaram a criação de vagas, como mostram relatórios sobre ganho de empregos na construção.
Impacto nas comunidades e habitação militar
Os US$40,7 bilhões para habitação familiar militar prometem melhorar moradias e infraestrutura para famílias de militares, mas grandes obras costumam trazer efeitos diretos às comunidades locais — tanto positivos quanto desafiadores. Para entender como iniciativas de grande porte afetam moradores, veja análises sobre impactos nas comunidades e urbanização e efeitos locais.
Investidores privados também estão atentos a movimentos em infraestrutura militar e podem acelerar parcerias público-privadas; leia porque investidores têm foco em infraestrutura.
Conclusão
O Senado aprovou um pacote que altera significativamente o panorama da defesa: são US$38,5 bilhões para construção militar, bem acima da versão da Câmara e do pedido da Casa Branca. As prioridades incluem obras de grande impacto — Naval Station Norfolk, Portsmouth e a região das Marianas — além de reforço em moradia militar. Para empresas e fornecedores, a mudança nas regras de avaliação é um ponto de inflexão: as novas diretrizes priorizam eventos mensuráveis e verificáveis, reduzem subjetividade e aumentam transparência.
Nem tudo está fechado: o projeto depende de negociações finais com a Câmara e a Casa Branca. Fique atento às próximas etapas e às oportunidades locais decorrentes dos investimentos — especialmente contratos no Pacífico e em Guam que já começam a movimentar concorrências e parcerias para construtoras e fornecedores regionais, como mostram as matérias sobre seleção de empresas para contratos no Indo-Pacífico e sobre grandes contratos no sudeste em contratos de construção no sudeste.
Leitura adicional e fonte original: https://www.enr.com/articles/61579-senate-defense-policy-bill-includes-385b-for-military-construction
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Adalberto Mendes, um nome que ressoa com a solidez do concreto e a precisão dos cálculos estruturais, personifica a união entre a teoria e a prática da engenharia. Professor dedicado e proprietário de uma bem-sucedida empresa de construção, sua trajetória é marcada por uma paixão que floresceu na infância, alimentada pelo sonho de erguer edifícios que moldassem o horizonte. Essa fascinação precoce o impulsionou a trilhar o caminho da engenharia, culminando em uma carreira onde a sala de aula e o canteiro de obras se complementam, refletindo seu compromisso tanto com a formação de novos profissionais quanto com a materialização de projetos ambiciosos.