Ouça este artigo
Você vai ver como Silvia Ruiz, chefe global de relações com investidores da Ferrovial, enxerga o futuro das rodovias, dos aeroportos e da infraestrutura nos EUA. Ela explica por que esses ativos são duráveis e geram retornos estáveis. A matéria mostra também como parcerias público-privadas e projetos como o novo terminal do JFK mantêm obras resilientes mesmo com orçamentos apertados.
- Infraestrutura é um ativo durável e resistente
- Rodovias e aeroportos geram receitas estáveis e protegidas pela inflação
- Parcerias público‑privadas ajudam a fechar o déficit de financiamento
- Ferrovial tem pipeline atraente e desempenho positivo nos EUA
- Forte uso de fornecedores locais e experiência reduzem riscos
O que você precisa saber sobre PPPs e a nova era da infraestrutura, segundo a Ferrovial
A Ferrovial, empresa de engenharia civil com sede em Amsterdã, afirma que as parcerias público‑privadas (PPPs) serão a base para financiar e entregar grandes obras nos EUA. A companhia destaca progresso em projetos e sinais de demanda contínua por rodovias e aeroportos, mesmo com orçamentos apertados. Para entender como investidores privados estão se aproximando desse mercado e que tipos de modelos financeiros ganham espaço, confira a análise sobre por que investidores privados estão de olho na infraestrutura. Para mais contexto sobre essa abordagem, veja também https://www.constructiondive.com/news/public-private-partnership-new-infrastructure-era-ferrovial-exec/761342/.
Principais fatos para você
- Ferrovial registrou aumento de 14,9% na receita da divisão de rodovias na América do Norte no primeiro semestre de 2025.
- A construção da New Terminal One em JFK estava 72% concluída no final do segundo trimestre de 2025, com previsão de abertura no ano seguinte — cenário similar a outras obras de grande porte, como os novos terminais relatados em projetos aeroportuários recentes (ohare: novo terminal D e Tampa: novo terminal Airside D).
- A empresa identifica uma lacuna de investimento nos EUA estimada em US$ 3,7 trilhões.
- O programa TIFIA teve o limite de empréstimo ampliado para 49%, segundo o Departamento de Transportes dos EUA — alteração detalhada na cobertura sobre expansão da assistência financeira do TIFIA.
Contexto e desempenho operacional
Segundo a chefia de relações com investidores da Ferrovial, ativos como rodovias com pedágio e aeroportos entregam fluxos de caixa estáveis e resistem a ciclos econômicos, atraindo investidores de horizonte longo. A carteira de obras nos EUA está saudável: o carnet de pedidos atingiu nível recorde e a margem ajustada de EBIT da divisão de construção ficou em 3,5%, em linha com a meta de longo prazo.
Projetos, impactos econômicos e modelo P3
A empresa destaca resultados concretos de modelos P3 em pistas gerenciadas. Dados apresentados mostram contribuição econômica significativa nas áreas servidas pelos corredores gerenciados pela Ferrovial:
Projeto | Região | Impacto econômico reportado |
---|---|---|
TEXpress / NTE / NTE 35W / LBJ Express | Dallas–Fort Worth | ≈ US$ 24 bilhões em impacto econômico; 115.000 empregos suportados; ≈ US$ 7 bilhões em salários |
66 Express | Virgínia | Modelo replicado de pista gerenciada |
I‑77 Express | Carolina do Norte | Modelo replicado de pista gerenciada |
A empresa afirma ter replicado o modelo de pistas gerenciadas em várias jurisdições e enxerga pipeline de ativos em cidades onde já atua, como Atlanta, Charlotte, Nashville e Virginia do Norte. Para ver exemplos de financiamentos e estruturas em estradas expressas que mostram como esses projetos são viabilizados, consulte a cobertura sobre o fechamento de financiamento da SR-400, na Geórgia. Além disso, iniciativas locais e interestaduais impulsionam obras que conectam estados, como a obra na divisa entre Carolina do Sul e Geórgia registrada em grande obra interestadual iniciada pela Ferrovial.
Financiamento, TIFIA e tendência regulatória
Autoridades federais ampliaram mecanismos de crédito. O aumento do limite de empréstimo do TIFIA permite que mais patrocinadores acessem financiamentos cobrindo até 49% do custo do projeto, segundo o Departamento de Transportes. Ainda assim, a Ferrovial alerta que a entrega bem‑sucedida depende de experiência, escala e disciplina dos envolvidos.
Relatos da empresa também apontam menor burocracia e processos mais ágeis como tendência, mudanças que tendem a acelerar execuções, aumentar a segurança e facilitar parcerias público‑privadas. Para contexto adicional sobre esse movimento e declarações da Ferrovial, consulte https://www.constructiondive.com/news/public-private-partnership-new-infrastructure-era-ferrovial-exec/761342/. Também é importante considerar como regras de compra pública podem impactar projetos federais; veja orientações sobre as novas regras da Buy America e possíveis ajustes necessários em contratos.
Inovação e uso local
A Ferrovial informa que quase 97% das compras da companhia são feitas com fornecedores locais nos EUA. A empresa destaca aplicações tecnológicas que aumentam receita e eficiência:
- Rodovias: cobrança dinâmica de pedágio para reduzir congestionamento.
- Aeroportos: maior oferta de lojas e serviços, e tecnologias para otimizar o fluxo de passageiros.
Esses avanços costumam ser acelerados por maior colaboração entre construtores e autoridades locais — uma tendência discutida em análises sobre como construtores de transporte público focam na colaboração para projetos mais eficientes.
O que isso significa para você
Se você mora ou investe em áreas urbanas, a perspectiva é de mais projetos de mobilidade nos próximos anos. Segundo a Ferrovial, as PPPs podem ajudar sua cidade a avançar obras sem sobrecarregar os cofres públicos. Para investidores, o setor oferece ativos com rendimento previsível e proteção contra inflação. Para moradores das áreas atendidas, espere ganhos econômicos e empregos locais — reforçados pelo uso de fornecedores locais e pela experiência operacional.
Conclusão
A mensagem é clara: Ferrovial vê rodovias e aeroportos como ativos duráveis que entregam receitas estáveis e proteção contra inflação. As PPPs aparecem como a chave para destravar recursos — com apoio de programas como TIFIA — e projetos como o New Terminal One mostram que a execução avança mesmo com orçamento apertado.
Para você, isso significa mais obras e mobilidade na sua cidade e opções de investimento em ativos de longo prazo. Pense nisso como uma coluna vertebral moderna: lenta para crescer, mas forte e resistente.
Leia mais e confira a matéria original em: https://www.constructiondive.com/news/public-private-partnership-new-infrastructure-era-ferrovial-exec/761342/
Quer se aprofundar? Confira também mais artigos e análises em Dicas de Reforma.

Adalberto Mendes, um nome que ressoa com a solidez do concreto e a precisão dos cálculos estruturais, personifica a união entre a teoria e a prática da engenharia. Professor dedicado e proprietário de uma bem-sucedida empresa de construção, sua trajetória é marcada por uma paixão que floresceu na infância, alimentada pelo sonho de erguer edifícios que moldassem o horizonte. Essa fascinação precoce o impulsionou a trilhar o caminho da engenharia, culminando em uma carreira onde a sala de aula e o canteiro de obras se complementam, refletindo seu compromisso tanto com a formação de novos profissionais quanto com a materialização de projetos ambiciosos.