Novo imposto em Michigan destina cada centavo que você paga no posto para melhorar suas estradas

Ouça este artigo


Você, motorista em Michigan, deve se preparar para pagar mais na bomba: o estado substituiu o imposto sobre vendas por um imposto por galão maior e agora indexado à inflação, e toda a receita será destinada diretamente ao Michigan Transportation Fund para estradas, pontes e transporte público. Grandes refinarias e redes de postos, como a Marathon Petroleum, atuam amplamente no estado e podem influenciar preços locais. Para mais detalhes sobre a alteração, consulte a matéria original: https://www.enr.com/articles/61778-michigans-new-fuel-tax-model-commits-every-cent-to-transportation.

  • Motoristas vão pagar mais na bomba
  • Imposto mudou para cobrança por galão ajustada pela inflação
  • Todo dinheiro do combustível vai para estradas, pontes e transporte público
  • Verba que antes ia para escolas foi redirecionada para obras viárias
  • Grandes refinarias e redes de postos, como a Marathon, atuam amplamente no estado

Você pagará mais no posto: Michigan troca imposto de vendas por excise tax de 51¢ por galão

Os preços dos combustíveis devem subir após Michigan eliminar o imposto de vendas sobre combustível e adotar um imposto por galão mais alto, indexado à inflação. A mudança foi sancionada em outubro e entra em vigor no início do ano. A reforma fiscal estadual soma-se a outras discussões sobre formas alternativas de arrecadação — como propostas de taxa anual sobre veículos elétricos — para financiar infraestrutura em diferentes jurisdições que vêm surgindo no debate público.

Principais pontos

  • O que muda: o imposto de 6% sobre vendas de combustível foi eliminado e substituído por um imposto por galão de 51¢, ajustável pela inflação.
  • Data de início: a alíquota aumenta de 31¢ para 51¢ a partir de 1º de janeiro.
  • Destino dos recursos: todo o valor pago no posto será direcionado ao Michigan Transportation Fund e contas relacionadas, gerenciadas pelo departamento de transporte e por governos locais.
  • Estimativa de receita: o governo projeta cerca de US$2 bilhões anuais adicionais quando o mecanismo estiver em pleno funcionamento. As prioridades de alocação podem ser orientadas por estudos e relatórios federais que ajudam a priorizar investimentos em infraestrutura com base em necessidades e impacto.
  • Legislação: a mudança integra as Public Acts 17–20 de 2025, com destaque para a Public Act 18 que redefine o conceito de combustível e elimina o imposto de vendas no setor.

O que muda no seu bolso

Você deverá sentir aumento no preço por galão. O novo imposto fixo será incorporado ao preço da bomba e reajustado periodicamente pela inflação. Fornecedores e importadores licenciados terão de adaptar processos internos e relatórios para cumprir as novas obrigações fiscais e evitar cobranças indevidas. Além disso, empresas que disputam contratos públicos devem se preparar para novas exigências administrativas e certificações, inclusive com mudanças de regras federais que podem afetar obras financiadas com recursos federais como as regras da Buy America.

Leia mais  Findorff é escolha para centro de engenharia de US$ 420 milhões na Universidade de Wisconsin-Madison

Cronograma e obrigações

  • 1º de janeiro: alíquota sobe para 51¢ por galão e começa a indexação inflacionária.
  • 20 de fevereiro de 2026: fornecedores devem remeter a diferença acumulada entre 31¢ e 51¢, conforme regras de transição.
  • Início de 2026: o Tesouro finalizará regras para ajustes trimestrais e alterações nos protocolos de reporte.

Como o dinheiro será usado

  • Prioridade: fundos destinados a rodovias, pontes e transporte público. A expansão e integração entre modos de transporte serão prioridade em projetos locais e regionais com foco em conexão multimodal.
  • Distribuição: aproximadamente 60% para projetos estaduais (DOT) e 40% para condados e municípios segundo fórmulas do Act 51.
  • Impacto local: previsão de aumento em contratos e obras a partir do ciclo de 2027, quando a primeira ano completo de receitas do imposto chegar ao fundo. Modelos de entrega como parcerias público-privadas e contratos integrados podem ganhar espaço para acelerar obras e otimizar execução via parcerias.

Reações e contexto político

  • Autoridades afirmam que o pacote cria uma fonte estável e permanente para infraestrutura, vinculando receitas diretamente à manutenção de vias.
  • Grupos de educação alertaram que receitas antes destinadas a escolas foram redirecionadas, preocupando-se com cortes em programas educacionais.
  • Líderes locais e comissões de estradas consideram a mudança uma solução para obras acumuladas e retomada de programas paralisados. A dinâmica de atração de capitais privados para infraestrutura também entra em cena, com investidores observando oportunidades de projeto e financiamento em diferentes mercados.

Fonte e análise adicional: https://www.enr.com/articles/61778-michigans-new-fuel-tax-model-commits-every-cent-to-transportation

Efeitos práticos para empresas e contratantes

  • Fornecedores de combustível precisam revisar sistemas de cálculo e remessa para evitar pagamentos indevidos.
  • O DOT planeja ampliar métodos de entrega de projetos (design-build, CM/GC) para acelerar obras — aproximações que seguem tendências de uso de modelos contratuais e parcerias para reduzir prazos e trazer eficiência via PPPs.
  • Contratantes podem esperar aumento de obras de revestimento, reconstrução e pontes, além de melhorias em estradas secundárias e de cascalho. Ao planejar, é importante considerar questões regulatórias e certificações que impactam obras federais. Por exemplo, mudanças nas exigências de conteúdo nacional podem alterar custos e cronogramas como as regras da Buy America.
  • Grandes players como a Marathon podem influenciar preços locais durante a transição — e a atenção ao comportamento de redes e refinarias é relevante para previsões de mercado.

Para empresas que irão competir por contratos, também é útil revisar mudanças nas políticas de contratação e comprovação de elegibilidade de pequenos negócios, como as atualizações exigidas pelo DOT sobre programas de participação empresarial e requisitos de comprovação.

Leia mais  Quanto custa o metro quadrado de construção?

Projeção financeira

Item Valor aproximado
Receitas do Michigan Transportation Fund (base FY 2024–25) US$3,9 bilhões
Receita adicional projetada após reforma US$2 bilhões
Total estimado após reforma US$5,9 bilhões

Impactos ambientais e sociais das obras

Grandes programas de obras frequentemente geram análises de impacto ambiental e discussões sobre efeitos sociais locais. Projetos de recuperação e ampliação de rodovias podem exigir estudos e processos de mitigação para reduzir impactos em comunidades e moradores segundo práticas de avaliação ambiental, além de medidas para tratar impactos sociais decorrentes de obras de infraestrutura sobre comunidades locais.

Conclusão

O imposto de vendas de 6% foi substituído por um excise tax de 51¢ por galão, agora indexado à inflação — resultado: preços mais altos na bomba, com a arrecadação direcionada ao Michigan Transportation Fund para estradas, pontes e transporte público. Para fornecedores e empresas, é hora de ajustar sistemas, relatórios e práticas para evitar cobranças indevidas. Grandes players como a Marathon podem impactar preços locais. Acompanhe os desdobramentos e consulte a matéria de referência: https://www.enr.com/articles/61778-michigans-new-fuel-tax-model-commits-every-cent-to-transportation.

Deixe um comentário