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A nova ordem executiva da administração Trump, emitida em 18 de março, muda a forma como a FEMA se prepara para desastres nos Estados Unidos. Agora, mais responsabilidade será passada para estados e localidades, enquanto a agência já enfrenta cortes de pessoal e desafios adicionais. Você verá como essa decisão pode afetar a resiliência nacional e a resposta a emergências, além de ouvir a opinião de especialistas sobre o que isso significa em tempos de desastres cada vez mais frequentes.
- A ordem executiva de Trump pede mais responsabilidade para estados e cidades em desastres.
- Mais de 200 empregados da FEMA foram demitidos recentemente.
- Críticos acreditam que a mudança dificultará respostas a desastres e emergências.
- A FEMA já está com falta de pessoal, cerca de 35% a menos.
- O orçamento da FEMA para 2026 pode mostrar mais planos da administração.
Mudanças na Gestão de Emergências nos EUA
A recente ordem executiva da administração Trump, datada de 18 de março, traz uma nova abordagem para a resposta a desastres nos Estados Unidos. Essa mudança destina-se a transferir mais responsabilidades para os estados e municípios na gestão de emergências e na reconstrução após desastres. Isso ocorre em um momento em que a FEMA, a Agência Federal de Gestão de Emergências, já enfrentou cortes significativos em sua equipe, com mais de 200 demissões.
Desafios e Críticas
Críticos expressam preocupações de que essa ordem tornará mais difícil para as entidades não federais lidarem com desastres naturais, ataques cibernéticos e outras emergências. No entanto, alguns defendem que essa mudança não significa o fim da FEMA, mas sim uma tentativa de reformar a agência.
A nova ordem enfatiza que os governos estaduais e locais devem ter um papel mais significativo na preparação e resiliência nacional. Isso implica que eles precisam investir mais em infraestrutura e desenvolver uma estratégia nacional de resiliência nos próximos meses. Além disso, a ordem pede uma revisão das políticas federais relacionadas à infraestrutura crítica, prontidão para desastres e avaliação de riscos, aspectos que podem ser influenciados por projetos de infraestrutura.
A Visão dos Especialistas
Chad Berginnis, diretor executivo da Associação de Gestores de Inundações dos Estados, acredita que a ideia de empoderar os estados e municípios é válida. Ele observa que, embora a teoria por trás da política seja boa, “os detalhes são cruciais”. Ele sugere que é possível aumentar a capacidade local e estadual através de incentivos ou penalidades, mas isso não elimina a necessidade de uma coordenação federal para eventos de grande escala.
A FEMA normalmente entra em ação quando os recursos locais e estaduais estão sobrecarregados e uma declaração de emergência nacional é feita. No entanto, um relatório de 2023 da GAO (Government Accountability Office) revelou que a FEMA já está subdimensionada em cerca de 35% e frequentemente precisa trazer pessoal de outras agências para apoiar os esforços de resposta.
Consequências das Novas Ordens
Com a recente ordem executiva e as demissões, muitos observadores temem que a capacidade da FEMA de responder efetivamente a desastres seja comprometida. A frequência e a gravidade dos desastres naturais estão aumentando, e a FEMA já luta com recursos limitados. Berginnis alerta que “não se pode operar uma agência com uma redução de 25% ou 50% no pessoal, enquanto a carga de trabalho só aumenta”.
Shana Udvardy, analista de políticas de resiliência climática da União de Cientistas Preocupados, expressa sua preocupação. Ela afirma que transferir a responsabilidade pela preparação para desastres sem os recursos financeiros e a experiência técnica adequados não diminui os riscos e pode prejudicar as comunidades. Ela observa que a administração atual tem demitido funcionários com grande conhecimento e desmantelado agências e programas federais críticos relacionados à ciência e resiliência climática, uma situação que ecoa o impacto ambiental de grandes projetos.
O Futuro da FEMA
Recentemente, líderes do Congresso prorrogaram o financiamento para o Programa Nacional de Seguro contra Inundações, que a FEMA gerencia, até o final do ano fiscal de 2025. A partir disso, a verdadeira direção e prioridades da administração Trump para a FEMA devem se tornar mais claras com a proposta orçamentária para o ano fiscal de 2026.
Edgar Westerhof, vice-presidente da Arcadis e líder de soluções de adaptação climática na América do Norte, menciona que dar mais autoridade a estados e localidades para planejamento e resposta a emergências pode ser positivo, mas o tempo é essencial. “Estamos em uma era de extremos. Não é algo que está por vir; já estamos vivendo isso, e a temporada de furacões está se aproximando”, afirma ele.
A Importância da Preparação
Westerhof enfatiza que investir em resiliência antes que os desastres ocorram é fundamental. Isso envolve coordenação e governança. Ele acredita que, embora seja importante adaptar as regras conforme as circunstâncias mudam, não devemos perder de vista que a preparação requer governança e esforços conjuntos de toda a indústria, similar ao que se observa em gestão de resíduos em obras.
Conclusão
Em suma, a nova ordem executiva da administração Trump traz mudanças significativas na gestão de desastres nos Estados Unidos, transferindo maior responsabilidade para os estados e municípios, enquanto a FEMA enfrenta desafios sem precedentes devido à redução de pessoal. Essa abordagem, embora tenha suas intenções de empoderar as comunidades locais, levanta preocupações sobre a capacidade de resposta a emergências em um cenário de desastres cada vez mais frequentes e severos. A preparação e a resiliência se tornam essenciais para garantir que sua comunidade esteja pronta para enfrentar o inesperado. À medida que a situação se desenrola, é vital acompanhar as mudanças e entender como elas impactam a sua vida e a segurança de sua região. Para mais informações e insights sobre este e outros assuntos, não deixe de visitar Dicas de Reforma.

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