Você vê o interceptor de lixo de Newport Bay premiado por solução sustentável

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Neste artigo, você vai conhecer a Newport Bay Trash Interceptor e entender como ele transformou a coleta de detritos na foz do córrego San Diego. Inspirado no projeto de Baltimore, o equipamento funciona como roda d’água flutuante que recolhe lixo e o transporta para contêineres sobre trilho para retirada. A estrutura sobe e desce com a maré, usa energia solar e a força da água, e opera sem emissões operacionais. Você vai ver como ele protege seu estuário, reduz a poluição e como a engenharia, a automação e o design priorizaram a sostenibilidad e a resiliencia.

  • Inspirado no Mr. Trash Wheel e adaptado ao fluxo do San Diego Creek
  • Plataforma flutuante com roldanas e esteira que leva o lixo para caçambas em trilho
  • Alimentado por energia solar e pela roda d’água, sem emissões operacionais
  • Ancorado por pilares e sobe e desce com marés e cheias para reduzir impacto ambiental
  • Guincho terrestre e trilho instalados por restrições do local, com foco em sustentabilidade e automação

Primeira roda coletora de lixo flutuante do Oeste é instalada em Newport Bay

Principais fatos

A cidade de Newport Beach colocou em operação um sistema flutuante para coletar resíduos nas águas de Upper Newport Bay. O equipamento é o primeiro do tipo no Oeste dos EUA, inspirado em sistemas semelhantes da costa leste. O projeto custou US$ 5,5 milhões e foi desenvolvido para interceptar lixo que segue pelo riacho San Diego, que drena uma bacia de 120 milhas quadradas. A iniciativa integra princípios de gestão de resíduos aplicada ao contexto urbano e hídrico.

Como o sistema funciona

  • Dois postos de contenção (booms) encaminham detritos flutuantes para a roda coletora.
  • A roda usa raspas rotativas para empurrar o lixo até uma esteira transportadora.
  • A esteira eleva o material e deposita em contentores fixos sobre um trenó ligado a um trilho curto na margem — escolha motivada por limitações do local e pela intenção de minimizar manutenções na água, uma abordagem discutida em estudos sobre avaliação de impacto ambiental.
  • A roda e a esteira são acionadas por uma roda d’água de 14 pés movida por bomba e alimentada por painéis solares.
  • Um guincho terrestre solar desloca os contentores ao longo do trilho para esvaziamento por caminhão.

Sustentabilidade e resiliência

A solução foi projetada para operar sem emissões durante o funcionamento. O sistema é totalmente híbrido: solar e hidrodinâmico. A plataforma é ancorada como uma embarcação e sobe e desce conforme o nível do riacho e as marés. Isso reduz o impacto ambiental e garante que o equipamento resista a eventos de chuva intensa e mudanças futuras no clima — princípios alinhados a propostas de construção sustentável e adaptação climática.

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Detalhes de engenharia e logística

  • O equipamento está amarrado a estacas-guia de grande diâmetro para suportar forças de tempestade.
  • A opção por recolher contentores por barcaça foi descartada por limitações do local; por isso, foi adotado o sistema de trilho fixo na margem para reduzir intervenções na água e facilitar a operação terrestre.
  • O objetivo foi minimizar intervenções na água e facilitar a manutenção por equipes terrestres, aplicando práticas já empregadas em outros proyectos sostenibles e em processos de due diligence ambiental para obras.

Equipe do projeto e reconhecimento

  • Proprietário: Cidade de Newport Beach
  • Projeto principal: Burns & McDonnell (engenharia civil e design)
  • Empreiteiro geral: Jilk Heavy Construction Inc.
  • Engenharia estrutural: Anchor QEA
  • Monitoramento biológico e licenças: Tidal Influence
  • Automação e segurança de rede: Enterprise Automation

Relatos oficiais indicam que o sistema recebeu reconhecimento na categoria Água/Meio Ambiente por sua abordagem inovadora de captação de resíduos, em linha com outros projetos premiados que aprimoram a segurança hídrica, como iniciativas destacadas em projetos de abastecimento e tratamento.

Conclusión

A Newport Bay Trash Interceptor é uma solução prática e simbólica na boca do riacho: o primeiro equipamento do tipo no Oeste, com custo de US$ 5,5 milhões, que combina energia solar e a força da roda d’água para operar sem emissões. O resultado é menos poluição en estuário, menor intervenção na água e maior resiliencia a cheias. A abordagem — booms, esteira, contentores sobre trilho e ancoragem adaptativa — age com a maré, não contra ela. Simples na visão. Sofisticado na execução.

Para quem acompanha engenharia, sustentabilidade ou gestão urbana, isso mostra que automação e design podem andar de mãos dadas com a natureza. É um modelo replicável e prova de que soluções locais podem gerar grande impacto; tanto em intervenções pontuais quanto em programas de recuperação e tratamento de bacia, como iniciativas binacionais que aceleram a reparação de sistemas de esgoto em regiões adjacentes, exemplificadas pelo trabalho em cursos d’água transfronteiriços (caso do Rio Tijuana). Para quem busca reduzir custos operacionais e ampliar eficiência hídrica, tecnologias de reaproveitamento e captação de água são complementares a esse tipo de solução (sistemas de reaproveitamento de águas e captação de água da chuva).

Referências e leitura adicional

Saiba mais sobre o projeto e o reconhecimento em:

  • https://www.enr.com/articles/61754-award-of-merit-water-environment-newport-bay-trash-interceptor
  • https://www.enr.com/articles/61754-award-of-merit-water-environment-newport-bay-trash-interceptor

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