Sua rota de carga em Baltimore avança com a equipe Skanska-Fay que reduz o prazo da reconstrução do túnel CSX em dois anos

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Reforma do Túnel Howard abre caminho para trens double‑stack entre Baltimore e Filadélfia

Você vai ver como a reconstrução do Túnel Howard está permitindo a passagem de contêineres double‑stack entre Baltimore e Filadélfia. A CSX contratou a joint venture Skanska‑Fay para elevar a folga vertical para 21 ft (6,4 m) e acomodar trens com contêineres empilhados. O contrato é de US$ 242 milhões e a obra já acumulou mais de 400.000 horas‑homem, com mais de 80% concluído.

Para detalhes da cobertura técnica original, veja: https://www.enr.com/articles/61343-skanska-fay-team-cuts-two-years-off-baltimore-csx-tunnel-reconstruction-schedule

O que está sendo executado (resumo)

  • Substituição completa do invert (fundo) do túnel por painéis pré‑fabricados.
  • Instalação de 1.188 segmentos pré‑fabricados (6 ft / 1,83 m cada).
  • Aumento da folga vertical para 21 ft (6,4 m).
  • Melhorias de drenagem e descarte em Camden Street.
  • Extensão das obras de via ao sul (~700 ft) e ao norte (~2.300 ft), incluindo o túnel Mt. Royal (265 ft).
  • Demolição, escavação, compactação, instalação de painéis de via e concretagem contínua.
  • Fechamento total do túnel entre fevereiro e outubro para acelerar o cronograma.

Planejamento e adaptação: por que o modelo funcionou

A equipe usou o modelo progressive design‑build (projeto‑construção progressivo), que permitiu adaptar métodos e desenho conforme os dados de campo surgiam. Testes de núcleo revelaram grande variação na espessura do tijolo do invert; em vez de entalhar partes do arco, a equipe optou pela substituição integral do invert para reduzir riscos e incertezas no cronograma.

Além disso, a CSX autorizou um fechamento contínuo do túnel — em vez de operações intermitentes em janelas curtas — o que permitiu maior produtividade, menor custo operacional e adiantar etapas críticas. Essa abordagem colaborativa e iterativa espelha práticas adotadas por outros construtores de transporte público que priorizam coordenação entre projetistas e empreiteiros para ganhos de eficiência (ênfase na colaboração em projetos de transporte).

O uso de modelagem e gestão integrada também tem se mostrado valioso para reduzir incertezas em obras complexas, alinhando‑se a iniciativas que adotam BIM e fluxos digitais para melhorar eficiência e controle de projeto (experiências com adoção de BIM em obras de grande porte).

Equipamentos e métodos inovadores

Trabalhar em ambiente confinado exigiu soluções customizadas:

  • Gantries sob medida: dois sistemas sobre vagões com trilhos de 120 ft e guinchos elétricos de 15 t; cada gantry pesa ~225.000 lb (~102 t).
  • Segmentos PCIS instalados em ciclos otimizados — a equipe aumentou de 2 para 3 ciclos por dia.
  • Demolição com robôs remotos Brokk (incluindo modelos de alta capacidade).
  • Carregadores crawler e escavadeira Mecalac com braço multi‑peça para operação em espaço reduzido.
  • Batching móvel (veículo Fiori) e super sacks para produzir concreto de alta resistência inicial no interior do túnel.
  • Uso de macacos de shoring para transferência imediata de carga e aceleração dos ciclos.

A necessidade de equipamentos adaptados para escavações e trabalhos em túneis lembra os preparativos e máquinas especiais empregados em outros grandes projetos de escavação nos EUA (exemplo de mobilização de máquinas em projetos de gateway). Além disso, fornecedores e integradores têm buscado soluções digitais e de segurança que complementem operações de campo, refletindo investimentos da Skanska em ferramentas tecnológicas para canteiros (ferramentas digitais e de IA aplicadas à segurança).

Ciclo de trabalho — ordem simplificada

  • Desidratação por vácuo à frente e atrás da área ativa.
  • Demolição do invert existente e escavação até a cota alvo.
  • Preparação do sub‑leito com geotêxtil, brita e sapatas de nivelamento.
  • Posicionamento de três segmentos PCIS com o gantry.
  • Injeção de graute por múltiplos pontos.
  • Colocação de armadura e concretagem das asas para recompor o arco invertido.
  • Lançamento do painel de via sobre os segmentos e avanço do gantry.

Dados principais do projeto

  • Comprimento do Túnel Howard: 8.700 ft (~2.652 m)
  • Altura alvo (topo do trilho → teto): 21 ft (6,4 m)
  • Segmentos PCIS: 1.188 (6 ft / 1,83 m cada)
  • Contrato: US$ 242 milhões
  • Fechamento do túnel: fevereiro a outubro
  • Horas‑homem registradas: > 400.000
  • Percentual concluído: > 80%

Impacto regional e logístico

A liberação do corredor permitirá que contêineres double‑stack sigam diretamente da Port of Baltimore pelo corredor I‑95 até Filadélfia, evitando desvios interiores e reduzindo tempo e custo de transporte. Isso fortalece a competitividade do porto, melhora a eficiência das cadeias logísticas e traz impacto positivo para a economia local.

Essas melhorias ocorrem num contexto regional com várias decisões de infraestrutura que influenciam prioridades de investimento — desde grandes contratos de desvio ferroviário até ajustes em projetos envolvendo conexões interestaduais (exemplos de contratos para desvios ferroviários) — e diante de mudanças de prioridades federais que afetam projetos na região de Baltimore (reorientações de financiamento para projetos regionais).

Apesar dos desafios setoriais, análises do mercado ferroviário mostram perspectivas positivas para a continuidade de investimentos e modernização da malha, reforçando o impacto estratégico de intervenções como a do Túnel Howard (visão otimista de agências ferroviárias sobre o futuro).

A CSX também avança em outras melhorias na rede: projetos na Filadélfia, elevação de duas pontes em Delaware e substituições de estruturas em Baltimore.

Conclusión

A reconstrução do Túnel Howard é um exemplo de como planejamento flexível, equipamentos especializados e escolhas técnicas estratégicas podem transformar um gargalo em corredor eficiente. O uso do modelo progressive design‑build, a substituição integral do invert, os 1.188 segmentos pré‑fabricados e os gantries customizados reduziram riscos e aceleraram a entrega, abrindo a rota para trens double‑stack entre a Port of Baltimore e o corredor I‑95.

Para leitura complementar e mais informações técnicas, consulte a matéria original: https://www.enr.com/articles/61343-skanska-fay-team-cuts-two-years-off-baltimore-csx-tunnel-reconstruction-schedule

Fonte e cobertura técnica: https://www.enr.com/articles/61343-skanska-fay-team-cuts-two-years-off-baltimore-csx-tunnel-reconstruction-schedule

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