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Por que o modelo design-bid-build não basta mais — e como o design-build entrega obras mais inteligentes
Você vai ler a opinião de Robert Brown, presidente e CEO da GCM Contracting Solutions, sobre por que o velho modelo design-bid-build já não é suficiente para projetos complexos. Hoje, para ter velocidade, colaboração e resiliência, o mercado recorre cada vez mais ao design-build, que integra equipes desde o início para reduzir atrasos, cortar custos e proteger o investimento contra eventos climáticos. (Fonte e leitura complementar: https://www.constructiondive.com/news/design-build-smarter-construction/760291/)
Resumo rápido
- Design-build une equipe desde o início para decisões mais rápidas.
- Colaboração precoce reduz custos e retrabalhos.
- Planejamento contínuo aumenta resiliência a tempestades e atrasos.
- Integra tecnologia, equipamentos e engenharia sem silos.
- Envolve parceiros locais e fortalece a comunidade.
Modelo de entrega em construção: por que mudar
O tradicional design-bid-build ainda é utilizado, mas enfrenta limites diante de obras mais tecnológicas e complexas. O design-build vem se destacando por oferecer maior integração e agilidade: projetistas, engenheiros e construtores trabalham sob um único contrato, o que reduz conflitos e acelera decisões. Essa integração facilita a adoção de métodos como a construção off-site e abordagens de construção híbrida, que exigem coordenação desde o início do projeto.
Principais pontos de partida
- Por décadas, o design-bid-build foi responsável por grande parte das obras nos EUA.
- O design-build agrega responsabilidades e simplifica a comunicação entre equipes.
- Líderes do setor, como o presidente da GCM Contracting Solutions, apontam ganho de eficiência com essa mudança, especialmente quando combinada com práticas digitais e de gestão de risco que aumentam a capacidade e a resiliência das obras (aumentar capacidade e resiliência).
Por que o modelo tradicional mostra limites hoje
O contexto atual torna o modelo em série menos eficiente:
- Obras mais tecnológicas e integradas.
- Escassez de mão de obra qualificada.
- Cadeias de suprimento instáveis.
- Eventos climáticos extremos com maior frequência.
Cada transferência de responsabilidade no design-bid-build pode gerar atrasos, retrabalho e desalinhamento entre projetistas e execução. Para mitigar esses riscos, empresas estão buscando formas de inovar sob pressão, adotando tecnologias e processos que mantêm a obra em movimento.
Vantagens práticas do design-build
- Integração precoce: equipes colaboram desde o início, reduzindo interfaces problemáticas.
- Decisões mais rápidas: menos revisões entre contratantes; ferramentas digitais e plataformas de gestão hoje agilizam esse fluxo (ferramentas digitais, softwares para engenheiros).
- Controle de custos contínuo: análise de orçamento durante todo o ciclo; soluções de gerenciamento de compras também auxiliam no planejamento (gestão de compras com Constructiviq).
- Planejamento de resiliência: escolha de materiais e soluções estruturais considerando riscos climáticos, apoiada pelo papel estratégico da engenharia na proteção climática (engenharia e proteção climática).
- Integração tecnológica: infraestrutura, BIM e equipamentos coordenados já na fase de projeto — casos de adoção de BIM mostram ganhos de gestão e eficiência (adoção de BIM pelo USACE Buffalo, ferramentas BIM integradas). Plataformas que combinam IA e gestão de obra também aceleram entregas e reduzem riscos (IA aplicada à gestão de obras).
- Engajamento local: subcontratados e fornecedores regionais envolvidos cedo, beneficiando a comunidade e agilizando tramitações locais.
Impactos para o dono do projeto
Com um único contrato que reúne as partes, o proprietário tende a:
- Colocar o projeto em operação mais rápido.
- Reduzir retrabalhos e incompatibilidades técnicas.
- Planejar compras de longo lead time para evitar atrasos sazonais.
- Ajustar cronograma com maior flexibilidade diante de eventos climáticos.
Além disso, a digitalização dos processos facilita obtenção de licenças e permissões: iniciativas que usam IA para acelerar aprovações mostram como tecnologia e contrato integrado podem reduzir gargalos (IA para acelerar permissões).
Resiliência e tecnologia: o novo imperativo
Em regiões sujeitas a tempestades e inundações, a resiliência deixou de ser opcional. No design-build você verá:
- Fundações e estruturas projetadas por fases conforme padrões climáticos.
- Requisitos de energia e espaços para equipamentos definidos desde o início — isso inclui considerar geração distribuída e integração de sistemas como painéis solares (instalação de painéis solares).
- Menos reformas pós-entrega graças à coordenação técnica precoce.
A rastreabilidade de materiais críticos, como o concreto, torna-se parte da estratégia de qualidade e durabilidade em projetos integrados (rastreabilidade do concreto).
Impacto local e econômico
Incluir parceiros locais desde as fases iniciais traz:
- Melhor conhecimento do terreno, licenças e utilidades.
- Geração de emprego e renda para a comunidade.
Isso é especialmente relevante em obras públicas, onde o retorno social é parte da avaliação do investimento. Ter uma frota flexível e fornecedores locais também ajuda a manter a obra em movimento quando o suprimento nacional está comprometido (frota flexível).
Tecnologia que transforma o canteiro
A adoção de tecnologias complementa o modelo integrado:
- Visão computacional e IA aumentam produtividade e monitoramento do progresso (IA com dados visuais, era da IA na construção).
- Robótica e automação começam a reduzir dependência de mão de obra escassa (robôs para o canteiro).
- Impressão 3D e métodos off-site podem acelerar cronogramas e reduzir resíduos (impressão 3D em argamassa, construção off-site).
- Captura da realidade e plataformas de documentação ajudam a reduzir disputas e retrabalhos (captura da realidade no canteiro).
- Treinamento imersivo via realidade virtual melhora a capacitação da equipe antes mesmo do início da obra (realidade virtual para treinamento).
- Sensores e IoT suportam tomadas de decisão em tempo real sobre recursos e segurança (IoT no canteiro).
Do projeto à execução: exemplos práticos
Projetos que unem design e execução desde o começo conseguem:
- Coordenar espaços para equipamentos e infraestrutura de energia sem retrabalhos.
- Estabelecer cronogramas logísticos com fornecedores locais e sistemas off-site.
- Usar modelagem e captura de realidade para reduzir conflitos de projeto (BIM e documentação integrada). Casos de adoção de BIM e ferramentas conectadas ilustram ganhos operacionais e de coordenação (BIM em grandes projetos, ferramentas BIM online).
Conclusión
O modelo em série cede espaço para a integração contínua. O design-build funciona como uma orquestra afinada: todos no mesmo compasso desde o começo. O resultado é mais velocidade, menos retrabalho, custos controlados e maior proteção do investimento contra surpresas logísticas e climáticas. Para projetos complexos e ambientes incertos, essa mudança vale a pena considerar.
Para aprofundar, leia a análise original em https://www.constructiondive.com/news/design-build-smarter-construction/760291/ e confira também outras orientações práticas em https://dicasdereforma.com.br.

Adalberto Mendes, un nombre que resuena con la solidez del hormigón y la precisión de los cálculos estructurales, personifica la unión entre la teoría y la práctica de la ingeniería. Dedicado a la enseñanza y propietario de una exitosa empresa de construcción, su carrera está marcada por una pasión que floreció en la infancia, alimentada por el sueño de erigir edificios que dieran forma al horizonte. Esta temprana fascinación le llevó por el camino de la ingeniería, culminando en una carrera en la que el aula y la obra se complementan, reflejando su compromiso tanto con la formación de nuevos profesionales como con la materialización de ambiciosos proyectos.