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Stress nos projetos de construção recua em setembro, mas obras públicas ficam mais afetadas
Você verá como o estresse em obras civis deu uma trégua, segundo a ConstructConnect, mas a obra pública escorrega por cortes federais. Atrasos e abandonos recuaram, enquanto projetos colocados em espera subiram. A construção privada mostra resistência, mas o problema do financiamento federal e das tarifas pode deixar seus projetos mais difíceis adiante. Fonte: ConstructConnect (ver relatório e reportagem em https://www.constructiondive.com/news/project-stress-index-construction-public-/803471/). Para exemplos concretos de obras que seguem em meio a congelamento de verbas, veja relatos sobre o impacto nos grandes túneis e metrôs, como o congelamento de bilhões em fundos que ameaça projetos de metrô e túneis.
Resumo rápido
- Stress na construção diminuiu recentemente
- Atrasos de licitação e abandonos caíram
- Projetos em espera aumentaram
- Setor privado mostra recuperação
- Cortes de verba federal prejudicam obras públicas
Dados principais
- Project Stress Index caiu 0,6% de agosto para setembro.
- O indicador está 4% acima do nível de 2021.
- Atrasos em datas de licitação recuaram 3,8% em setembro.
- Abandono de projetos caiu 9,6% no mês.
- Projetos colocados em espera aumentaram 19,5% após mínimas recordes.
- No setor privado, abandonos caíram 8% ano a ano; atividades em espera no privado recuaram 54,5% na comparação anual.
- No setor público, abandonos subiram 16,7% ano a ano em setembro; projetos públicos em espera tiveram alta de 5,8% ano a ano.
(Detalhes e contexto do índice podem ser lidos em https://www.constructiondive.com/news/project-stress-index-construction-public-/803471/.)
Privado mostra recuperação; público sofre com corte de verbas
Para quem atua com obras privadas, a situação está mais estável. Depois do aumento de atividade causado por tarifas anunciadas na primavera, o setor privado reduziu abandonos e diminuiu muito os casos em espera. Ainda assim, muitos empreiteiros relatam dificuldades com aumento de custos; orientações sobre como lidar com a alta nos insumos estão descritas em textos sobre como a alta de materiais pode paralisar obras e em análises de como gastos em queda e tarifas instáveis afetam projetos.
Por outro lado, quem depende de contratos públicos enfrenta mais apreensão. O crescimento de abandonos e de projetos em espera no setor público está ligado a mudanças no financiamento federal — especialmente em áreas como educação e obras municipais — e a cortes em programas. Casos locais mostram como projetos de trânsito perderam financiamento significativo, por exemplo quando projetos de trânsito em grandes cidades sofreram cortes bilionários.
Por que isso está acontecendo
- Analistas da ConstructConnect apontam que a melhora em atrasos e abandonos foi compensada pelo aumento de projetos suspensos; a tendência de queda no stress pode estar sendo ajudada por mudança nas expectativas sobre juros.
- Problemas de financiamento federal e cortes em programas têm afetado projetos públicos. Para ver exemplos de decisão de cortes e revogações de subsídios federais, há reportagens sobre perda de subsídios estaduais após revogações federais e cancelamentos de financiamentos do USDOT para projetos específicos.
- Tarifas e incertezas sobre custo de materiais pressionaram projetos privados em meses anteriores; para entender melhor esse efeito, veja análises que mostram como tarifas e custos mudaram o comportamento do mercado e geraram atrasos.
- Pesquisas do setor mostram que tarifas já levaram a atrasos ou cancelamentos para cerca de 1 em cada 4 empreiteiros, e que quase metade das empresas relata falta de mão de obra como principal causa de desaceleração. Dados sobre aumento de atrasos em outros momentos também ajudam a contextualizar essa tendência, como em relatórios sobre aumento de atrasos no setor em meses anteriores.
Limites dos dados e riscos à frente
Os números cobrem até o final de setembro. Eventuais efeitos da paralisação do governo federal iniciada em 1º de outubro ainda não aparecem nos resultados. A paralisação tem implicações práticas, como interrupção de inspeções e serviços regulatórios, conforme discutido em relatos sobre a interrupção de inspeções federais que afetam segurança no trabalho. Se o financiamento público continuar incerto, a fragilidade nos projetos públicos pode aumentar.
Conclusion
Há sinais claros de alívio: o stress nos projetos diminuiu e muitos atrasos e abandonos recuaram — notícia positiva para obras privadas. Entretanto, o setor público está mais fragilizado. Cortes e incertezas no financiamento federal aumentaram os projetos em espera — o calcanhar de Aquiles da recuperação. No privado, subsiste resiliência, mas riscos como tarifas, custo de materiais e falta de mão de obra exigem planos de contingência: revise contratos e prepare alternativas. Para quem busca oportunidades no atual cenário, também há movimentação de capital privado em infraestrutura, que pode trazer alternativas de financiamento e parcerias — veja análises sobre interesse de investidores privados em infraestrutura.
Leitura completa e fonte original: https://www.constructiondive.com/news/project-stress-index-construction-public-/803471/
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Adalberto Mendes, a name that resonates with the solidity of concrete and the precision of structural calculations, personifies the union between engineering theory and practice. A dedicated teacher and owner of a successful construction company, his career is marked by a passion that blossomed in childhood, fueled by the dream of erecting buildings that would shape the horizon. This early fascination led him down the path of engineering, culminating in a career where the classroom and the construction site complement each other, reflecting his commitment both to training new professionals and to bringing ambitious projects to fruition.