Veja como a área de materiais da Granite aumenta a receita comprando concorrentes

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Você vai ver como a Granite Construction tem crescido no ramo de materials e como isso muda a vida da planta Swan in Tucson. A empresa aumentou seu volume de agregados comprando outros fornecedores, abrindo portas para obras de infrastructure e para o boom de data centers. Nem tudo saiu no tempo esperado: alguns contratos ficaram mais tempo na pré‑construção, o que afetou a receita. Fonte e detalhes do relatório: https://www.constructiondive.com/news/granite-construction-materials-business-Q3-2025-earnings/805202/.

• Granite cresceu a área de materiais por meio de várias aquisições, incluindo operações relatadas em compra de duas empresas que elevaram seu backlog.

• A planta Swan em Tucson faz parte da expansão de agregados da empresa.

• A demanda por agregados aumenta por obras de infraestrutura e data centers.

• Alguns projetos atrasaram por fases de pré‑construção mais longas — um fenômeno que vem levando o setor a buscar soluções de montagem e pré‑fabricação, como discutido na cobertura sobre a ampliação da plataforma Buildots e a nova BuildFactory.

• Receita e backlog subiram, mas a previsão anual foi ajustada para baixo

Granite amplia braço de materiais com aquisições; receita do 3º tri sobe, mas previsão é ajustada

Você precisa saber: a Granite Construction aumentou sua capacidade de produção de agregados por meio de compras e reportou crescimento no terceiro trimestre, mas moveu parte da receita esperada para mais adiante no ano devido a atrasos na pré‑construção. Mais informações no relatório original: https://www.constructiondive.com/news/granite-construction-materials-business-Q3-2025-earnings/805202/. Para contexto sobre como essas compras impactam backlog e escala operacional, veja a cobertura sobre a compra de duas empresas e o efeito no backlog.

Resumo dos fatos principais

• Granite Construction completou aquisições que elevaram sua produção de agregados.

• Receita do 3º trimestre cresceu em relação ao ano anterior.

• A empresa reduziu a faixa superior da sua previsão de receita anual após ver parte do trabalho adiar.

• Recursos do IIJA ainda oferecem demanda futura, segundo a empresa; projetos relacionados a água e infraestrutura também têm sido alvo de grandes contratos conduzidos por consórcios, como mostrado em matérias sobre joint ventures da Granite em projetos de água.

Resultados financeiros do 3º trimestre

Abaixo os números‑chave do trimestre:

Indicador	3º tri 2025	Variação ano a ano
Receita total	US$ 1,43 bilhão	12%
Lucro líquido	US$ 102,93 milhões	30%
Backlog (CAP)	US$ 6,3 bilhões	12,9% (US$ 718 milhões)
Receita – materiais	US$ 270,99 milhões	39,1%
Receita – construção	US$ 1,16 bilhão	7,6%

Aquisições e capacidade de materiais

• Em agosto, a Granite concluiu a compra de duas produtoras de agregados por US$ 710 milhões no total.

• Em outubro, adquiriu a Cinderlite Trucking, com cinco pátios de agregados, por valor não divulgado.

• Essas operações e outras aquisições aumentaram a produção para 25 milhões de toneladas anuais, contra 16 milhões em 2021 — mudança comentada em relatos sobre a expansão via aquisições e efeito no backlog.

• A planta Swan (Tucson) integra essa expansão de capacidade.

Onde a demanda é mais forte

• A empresa identificou forte procura no Sudeste dos EUA, impulsionada por investimentos privados.

• Parte dessa demanda vem de obras relacionadas a data centers, que exigem estradas, pátios e infraestrutura associada; ao mesmo tempo, grandes contratos de construção e infraestrutura seguem movimentando o mercado, como mostrado em reportagens sobre contratos significativos conquistados pela Granite e outros players do setor (venda de contratos de grande porte).

Projetos que mudaram para a direita e impacto na previsão

• A Granite informou que alguns contratos tiveram a receita prevista para o 3º trimestre adiada para o final do ano, porque fases de pré‑construção duraram mais que o esperado.

• A empresa relatou casos em que a pré‑construção levou quatro a cinco anos em alguns contratos.

• Em função disso, a faixa de receita projetada para 2025 foi ajustada para US$ 4,35 bilhões a US$ 4,45 bilhões, reduzindo o teto anterior.

• Situações como essa têm levado o setor a adotar mais soluções de pré‑fabricação e digitalização para acelerar entregas, tema relacionado à integração de plataformas como a Buildots/BuildFactory.

Perspectiva de longo prazo

• Cerca de metade dos recursos do IIJA (Infrastructure Investment and Jobs Act) havia sido gasta até agosto, segundo análise do setor, o que indica oportunidades futuras mesmo além do prazo formal do programa.

• A expansão em materiais posiciona a Granite para aproveitar a demanda de infraestrutura e de data centers à medida que projetos saem da pré‑construção.

• O movimento de consolidação no segmento de materiais e construção, incluindo aquisições de players ligados a soluções sustentáveis, também influencia o mercado — por exemplo, iniciativas de grandes fabricantes que reconfiguram o portfólio de materiais (veja cobertura sobre a aquisição da Xella pela Holcim).

Conclusion

A Granite Construction acelerou com aquisições e passou a ser um player maior em agregados, com a planta Swan (Tucson) contribuindo para a capacidade de 25 milhões de toneladas por ano. Isso abre mais oportunidades em infraestrutura e data centers, mas atrasos em fases de pré‑construção empurraram parte da receita para o final do ano. Resultado: lucro e backlog subiram, mas a previsão anual foi ajustada. Curto prazo com solavancos; longo prazo com potencial.

Leia o relatório completo para mais contexto: https://www.constructiondive.com/news/granite-construction-materials-business-Q3-2025-earnings/805202/.

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