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Você vai acompanhar uma notícia sobre a Micron que adiou a construção do seu megaprojeto em Nova York. O plano era ambicioso, mas a empresa alongou o cronograma e empurrou etapas para o futuro. A construtora Gilbane já começou a preparar o terreno. Ao mesmo tempo, a Micron acelera a obra em Boise e redirecionou parte dos recursos federais. Esse atraso mexe com empregos locais e com a corrida por capacidade de chips nos Estados Unidos. O artigo explica o que mudou e o que vem pela frente.
- Micron adia obra do megaprojeto de chips em Nova York
- Construção vai se estender por muitos anos e fases serão alongadas
- Gilbane foi contratada para preparar o terreno; trabalhos iniciais seguem previstos para este ano
- Autoridades apontam ciclos de construção mais longos e falta de mão de obra como causa
- Micron acelera planta em Boise e redireciona apoio federal para esse projeto
Micron adia construção do megafab de US$ 100 bilhões em Nova York
Principais pontos
- Micron postergou o início de parte das obras no complexo de US$ 100 bilhões em Clay, Nova York.
- O cronograma projeta a entrada em operação da primeira fábrica para o 3º trimestre de 2030.
- O desenvolvimento completo das quatro unidades deve se estender até 2041.
- A preparação do terreno segue prevista para este ano; a empresa não respondeu a pedidos de esclarecimento.
O que aconteceu
A gigante de memórias revisou seu plano de construção: a fase de preparação do terreno segue prevista para este ano, mas o começo efetivo da obra das fábricas foi adiado em vários anos. O documento final de impacto ambiental traz o novo calendário.
Detalhes do novo cronograma
- A construção da Fab 1 agora começa no 2º trimestre de 2026.
- A Fab 1 deve entrar em operação no 3º trimestre de 2030.
- A Fab 2 foi reprogramada para início no 4º trimestre de 2030 e término no 4º trimestre de 2033 (antes prevista para começar em 2028 e terminar em 2030).
- A Fab 3 agora começa no 3º trimestre de 2035, cerca de dois anos depois do plano anterior.
- A Fab 4 sofreu atraso de um trimestre em relação ao plano original.
Cronograma resumido (revisado)
| Unidade | Início construção (revisado) | Entrada em operação / Término (revisado) |
|---|---|---|
| Fab 1 | 2º tri de 2026 | Entrada em operação: 3º tri de 2030 |
| Fab 2 | 4º tri de 2030 | Término: 4º tri de 2033 |
| Fab 3 | 3º tri de 2035 | Construção estendida conforme plano |
| Fab 4 | Atraso de 1 trimestre | Construção estendida conforme plano |
Motivos e contexto
- Autoridades locais apontam ciclos de construção mais longos e escassez de mão de obra como causas do adiamento; esse movimento acompanha um momento em que há aumento de atrasos em projetos de construção no setor.
- Em agosto, a Micron contratou a Gilbane, de Rhode Island, para o trabalho de pré-construção no White Pine Commerce Park; a Gilbane também não se manifestou sobre o novo cronograma. A preparação inclui etapas de terraplanagem e equipamento para escavações que já têm cronogramas alinhados para os próximos anos (preparação de escavações prevista para 2026).
- Apesar do recuo em Nova York, a Micron acelerou obras na sua unidade em Boise, Idaho, e redirecionou cerca de US$ 1,2 bilhão de apoio federal do projeto de Nova York para a planta ID2 em Boise; esse tipo de remanejamento ocorre em um contexto de regras e prioridades de financiamento federal que influenciam onde os recursos são aplicados.
- Outros fatores que pressionam prazos são a alta nos custos de materiais e questões logísticas que vêm afetando projetos de grande escala.
Financiamento federal
O Departamento de Comércio anunciou, em dezembro de 2024, concessões finais de financiamento direto de até US$ 6,165 bilhões pelo Programa CHIPS para apoiar os megaprojetos da Micron. Esse montante aparece no relatório final de impacto ambiental; ao mesmo tempo, debates sobre o congelamento de fundos federais e prioridade de investimentos mostram como o fluxo de recursos pode mudar ao longo do tempo.
Conclusion
A Micron adiou parte do megaprojeto em Nova York e alongou o cronograma — a primeira fábrica agora só deverá operar no 3º trimestre de 2030 e o complexo completo pode se estender até 2041. A preparação do terreno segue, mas o início das fábricas foi empurrado para frente. Os motivos são práticos: ciclos de construção mais longos e falta de mão de obra. Ao mesmo tempo, a redireção de recursos para Boise mostra que a empresa não abandonou a expansão, apenas recalibrou prioridades.
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Fonte principal: https://www.constructiondive.com/news/micron-delay-construction-new-york-megafab/805622/
Leitura recomendada (reportagem detalhada): https://www.constructiondive.com/news/micron-delay-construction-new-york-megafab/805622/

Adalberto Mendes, a name that resonates with the solidity of concrete and the precision of structural calculations, personifies the union between engineering theory and practice. A dedicated teacher and owner of a successful construction company, his career is marked by a passion that blossomed in childhood, fueled by the dream of erecting buildings that would shape the horizon. This early fascination led him down the path of engineering, culminating in a career where the classroom and the construction site complement each other, reflecting his commitment both to training new professionals and to bringing ambitious projects to fruition.